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Região

Na Campanha gaúcha, ministro da Reconstrução do RS avalia demandas da região

"Estamos pensando em um tratamento diferenciado para as regiões afetadas, e, nesse desenho que a gente olha para o Rio Grande do Sul, a Campanha está contemplada dentro dessas áreas", mencionou

Em 02/07/2024 às 09:40h

por Redação JM

Na Campanha gaúcha, ministro da Reconstrução do RS avalia demandas da região | Região | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Felipe Valduga

O sábado, dia 29, foi marcado por uma extensa agenda, na Campanha gaúcha, por parte do ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Atendendo a pedido de agricultores de Hulha Negra que estão, desde o mês passado, mobilizados em busca de auxílio após perdas frequentes devido aos efetivos climáticos, o representante do governo federal se descolou até a região para ouvir anseios e, principalmente, apontar possíveis caminhos que auxiliem os mais afetados. O roteiro ainda teve agenda com representantes de cooperativas e um encontro no Centro Universitário de Região da Campanha (Urcamp).

Acompanhado pelo deputado estadual Luiz Fernando Mainardi e representantes da União, Pimenta iniciou sua agenda logo cedo, em Hulha Negra. Isso para, inicialmente, visitar produtores durante um encontro na Trigolândia. A ideia, na oportunidade, foi ouvir as principais demandas e expor as tratativas desencadeadas em Brasília para contribuir com os agricultores que tiveram sua safra comprometida e, em especial, apresentar algumas alternativas.

"Foi uma reunião muito importante, não só com produtores de Hulha Negra, mas de Candiota, Aceguá, Pinheiro Machado, Bagé, Pedras Altas. Nós viemos em um processo que não começou agora. Ano passado tivemos uma estiagem, no primeiro semestre, uma frustração de safra no segundo, e tivemos um granizo. Agora, esse ano, havia uma expectativa com relação à safra de verão e que boa parte das lavouras da Campanha não teve condições de colheita, em função do excesso de chuva. Isso criou uma situação bastante complexa,  principalmente pelo prazo de vencimento dos financiamentos, tanto de custeio como de investimentos. O governo federal, logo no início das enchentes, prorrogou até 15 de agosto o prazo de financiamento de todas as dívidas bancárias e isso, evidentemente, permitiu que as pessoas pudessem respirar. Mas o 15 de agosto está logo ali", comentou, em entrevista exclusiva ao JM, ao destacar que, portanto, há uma apreensão por parte dos produtores e que a União se comprometerá em buscar soluções.

Aproveitando a pauta, o ministro frisou que, nesta quarta-feira, dia 3, será lançado o Plano Safra da Agricultura e da Agricultura Familiar, o qual deve apontar alguns caminhos mais claros para que produtores busquem medidas que atendam seus anseios. "Há uma expectativa grande dos produtores e viemos para conversar um pouco sobre isso e relatar os encaminhamentos que estão sendo adotados, aquilo que está sendo feito", comentou.

Questionado sobre a Campanha gaúcha, frisou que trata-se de uma realidade específica, diferente das demais regiões do Estado, mas que exige atenção. "A enchente não ocorreu no Estado de forma linear (...) Aqui na região tivemos um volume de chuvas muito grande que dificultou muito a colheita mas também trouxe, em determinado momento, uma situação de dificuldade de mobilidade, de acessos. Isso, no caso de uma colheita que estava praticamente pronta, compromete completamente a qualidade do próprio grão, causando um impacto economico de desvalorização", reconheceu.

A partir desta realidade, Pimenta, mesmo sem adiantar detalhes, afirmou que a ideia é apontar possibilidades diferenciadas para cada região. "Quando discutimos o Plano Safra, estamos pensando em um tratamento diferenciado para as regiões afetadas, e, nesse desenho que a gente olha para o Rio Grande do Sul, a Campanha está contemplada dentro dessas áreas que, do nosso ponto de vista, precisam de um tratamento diferenciado", concluiu.

Fundo garantidor pode ser alternativa

Por sua vez, Mainardi destacou que problemas enfrentados por produtores da Campanha, em especial da cadeira leiteira e da produção de grãos, se acumulam há anos e, por isso, é preciso haver uma definição de apoio urgente.

"As pessoas chegaram num limite. 'Ou vamos vender as máquinas para pagar contas e fazer outra coisa, ou a gente encontra um amparo junto ao governo federal e ao governo do Estado'. Bom, a União está aqui e ministro Pimenta veio colher esses pedidos. E me parece que surgiu uma solução. A ideia que o governo federal está trabalhando é de criar um fundo garantidor", comentou. Na proposta, a União seria avalista de recursos e, desse modo, os produtores poderiam continuar produzindo até que se restabeleçam. "Salvando as lavouras", afirmou Mainardi.

De acordo com o deputado, é necessário que o governo estadual se posicione nesse momento, seja, por exemplo, atuando de forma mais definitiva na melhoria de estradas vicinais "As de Hulha Negra estão destruídas. E o Estado pode fazer alguma coisa (...) Se não for com recursos para estradas, que seja por meio de algum fundo garantidor como esse que a União vem propondo", frisou.

Pimenta é recebido na Urcamp

Aproveitando a agenda na região, a Urcamp recebeu, na tarde de sábado, dia 29, o ministro Pimenta para uma agenda que tratou sobre ações que podem auxiliar a Instituição de Ensino Superior na resolução de questões que envolvem o governo federal.

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Pimenta foi recebido pelo reitor, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, pela presidente da FAT, professora doutora Monica Palomino, e pelo procurador jurídico geral da instituição, Álvaro Pimenta Meira.  Entre as pautas desenvolvidas no Centro Universitário da Região da Campanha, o ministro, que foi acompanhado pelo deputado estadual, Luiz Fernando Mainardi, pontuou o “Programa Transação SOS -RS”, que visa recuperar economicamente o Estado frente aos prejuízos causados pelas enchentes.

Para o ministro, o programa traz condições que permitem adequar compromissos e pendências para que as organizações gaúchas possam retomar e manter o avanço econômico. Por sua vez, Bragança, analisou a visita como uma oportunidade valiosa. “A presença de um ministro com a atribuição que Paulo Pimenta recebeu é importante porque vivemos um momento histórico. Se é preciso recuperar o Rio Grande, seguramente nosso estado vai precisar de todas as suas regiões e potencialidades preparadas para o futuro”, conclui.

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