MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Fogo Cruzado

Fornecimento de energia será tema de audiência pública em Bagé

Em 09/11/2024 às 10:28h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Fornecimento de energia será tema de audiência pública em Bagé | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Brum preside a comissão especial da ALRS que acompanha o assunto Foto: Divulgação

A Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) criada para analisar a atuação das concessionárias de energia elétrica CEEE Equatorial e RGE, presidida pelo deputado estadual Edivilson Brum (MDB), realizará uma audiência pública na segunda-feira, dia 11 de novembro, às 18h, na Câmara de Vereadores de Bagé. O objetivo será tratar sobre as frequentes falhas no fornecimento de energia, um problema que tem impactado diretamente a região, especialmente após eventos climáticos extremos.

De acordo com Brum, em meio a uma série de problemas relacionados à prestação de serviços de energia elétrica no Rio Grande do Sul, os deputados estaduais têm promovido audiências públicas em diversas regiões do estado para investigar as falhas e buscar soluções. O principal objetivo das reuniões é diagnosticar a qualidade do atendimento das empresas CEEE Equatorial e RGE, que têm enfrentado críticas dos consumidores.

O deputado salienta que, até o momento, foram realizadas três audiências, em Rio Pardo, Jaguari e Lajeado, com outras programadas para Pelotas e Bagé. “Nessas reuniões, a população, representantes de cooperativas, empresários e autoridades locais relatam suas dificuldades com a prestação de serviços, que vão desde a demora para religar a energia até o desgaste de infraestruturas antigas, como postes de madeira apodrecidos”, comenta.

Falhas no fornecimento

Segundo o parlamentar, os problemas foram agravados nos últimos anos por desastres naturais, como enchentes e vendavais, que evidenciaram a falta de um sistema de comunicação eficiente por parte das empresas. “Um dos maiores obstáculos enfrentados foi a indisponibilidade do atendimento telefônico (0800), dificultando o contato dos consumidores durante as emergências. Além disso, a dispensa de trabalhadores experientes contribuiu para uma resposta ainda mais lenta e ineficaz às necessidades dos consumidores”, afirma.

Outro ponto crítico destacado foi a demora na religação da energia, com casos extremos em que comunidades ficaram até 34 dias sem eletricidade. Esses atrasos causaram sérios prejuízos a agricultores, cooperativas e produtores de alimentos perecíveis, como leite e carne, resultando em perdas significativas de produtos e afetando a economia local. “A falta de energia também prejudicou pessoas que dependem de equipamentos médicos, como nebulizadores e oxigenadores, colocando em risco a saúde dos moradores”, enfatiza.

Projeto de Lei para penalizar empresas

Diante da insatisfação generalizada, a deputada relatora da comissão, Adriana Lara, propôs um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa para aplicar multas às empresas de energia nos casos de prejuízo financeiro aos consumidores. O projeto busca garantir que as concessionárias não apenas sejam responsabilizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mas também indenizem diretamente os afetados pelos danos causados.

Brum destaca que a participação da comunidade, incluindo prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, empresários e consumidores, é essencial para que sejam coletados relatos diretos. “Iremos elaborar um relatório que exija das empresas um plano de contingência eficaz, garantindo um atendimento humanizado e ágil, especialmente durante emergências climáticas”, afirma. Ele também reforça a importância da participação popular para que o diagnóstico do atendimento e a busca por soluções reflitam a realidade vivida pela população. A expectativa é que as audiências resultem em um compromisso das empresas com a qualidade do serviço prestado e o respeito aos consumidores.

Desafios e oportunidades da transição energética no RS

O deputado Edivilson Brum, que foi presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) durante o governo Sartori, também abordou a transição energética no Rio Grande do Sul e o futuro da mineração de carvão no estado. Brum, que já ocupou cargos na Casa Civil e foi prefeito de Rio Pardo, criticou o que chamou de "hipocrisia internacional" ao responsabilizar o Brasil pelas emissões de carbono, destacando que países da Europa e da Ásia mantêm e expandem suas termelétricas, enquanto a produção brasileira de energia a carvão representa uma parcela mínima da matriz energética. Segundo ele, o carvão é uma "energia firme", essencial para garantir um mix energético seguro e equilibrado.

Brum reforçou a importância do uso responsável do carvão, defendendo uma produção sustentável que gere empregos, impostos e benefícios para a comunidade. Ele ainda ressaltou que o atual governo estadual, sob a liderança do governador Eduardo Leite, tem buscado alternativas para uma transição energética que garanta estabilidade e oportunidades de desenvolvimento.

Além disso, o vice-governador Gabriel Souza, em viagem oficial à Índia, já identificou o interesse de empresários indianos no carvão gaúcho, com planos de visita à Candiota para explorar possíveis parcerias comerciais.

{AD-READ-3}

Apesar das incertezas sobre o fechamento da planta de Candiota, Brum manifestou otimismo com a possibilidade de extensão das operações. “A Amber, empresa privada que adquiriu a CGTEE, depende do fornecimento de carvão para manter suas operações de geração de energia e mantém um contrato com a CRM até dezembro deste ano”, relata.

Segundo Brum, a CRM, liderada pelo atual presidente Ademir Baretta, tem trabalhado na renovação do contrato com a Amber, alimentando as expectativas para a continuidade do setor de carvão no estado.

Galeria de Imagens
Leia também em Fogo Cruzado
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br