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Campo e Negócios

Consultor do Ministério da Integração visitará região para fortalecer produção ovina e leiteira

Associação Brasileira de Criadores de Ovinos debateu questões do setor em audiências em Brasília

Em 15/10/2024 às 07:35h

por Redação JM

Consultor do Ministério da Integração visitará região para fortalecer produção ovina e leiteira | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Arco/Divulgação

Nos próximos dias, o Rio Grande do Sul receberá a visita de Daniel Benites, consultor do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com o objetivo de impulsionar as Rotas do Cordeiro e do Leite. A agenda inclui visitas a produtores nas regiões de Bagé e Sant’Ana do Livramento, áreas estratégicas para o desenvolvimento desses arranjos produtivos locais.

A vinda de Benites foi definida em uma reunião entre representantes da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) e o coordenador geral de sistemas produtivos e inovadores do Ministério, Tiago Araújo. O encontro ocorreu em Brasília durante a 73ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos, que também contou com a participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

No Mapa, os representantes da Arco discutiram a realização de exames exigidos para ovinos e caprinos nas centrais de coleta e processamento de sêmen (CCPS), além de pautas relacionadas ao registro genealógico e às exportações e importações no setor. Magali Moura, superintendente de Registro Genealógico da Arco, destacou a necessidade de revisar a normativa atual que restringe a importação de animais de alguns países. "É uma demanda importante para que possamos ampliar nossas possibilidades de importação", afirmou Magali.

Outro ponto central das discussões foi a ampliação dos mercados para a exportação de genética ovina. “Agradecemos ao ministro Carlos Fávaro pelo esforço em abrir novos mercados e pedimos que essa iniciativa continue, especialmente para exportações de material genético”, ressaltou Magali. A Arco também busca avançar em negociações com a Colômbia, Angola e Omã, já exportadores de genética ovina brasileira.

Uma questão crítica mencionada foi a necessidade de um protocolo para controle da doença Scrapie, essencial para que o Brasil se torne apto a exportar animais em pé no futuro. Hoje, o país só pode exportar material genético. Edemundo Gressler, presidente da Arco, enfatizou a importância de políticas públicas que promovam o desenvolvimento da ovinocultura. "Precisamos de avanços no plano sanitário para alcançar o selo de país livre de Scrapie e abrir mais mercados internacionais", pontuou.

 

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