Campo e Negócios
Conexão Delta G faz alerta para cuidados com carrapato bovino
Segundo especialista, é evitar novos ciclos de infestação na primavera
por Redação JM
A pecuária brasileira enfrenta constantemente o desafio do controle de carrapatos, um problema que se intensifica com a resistência parasitária observada nos tratamentos convencionais. Octaviano Pereira Neto, diretor da Conexão Delta G, enfatiza a importância de entender as particularidades da infestação em cada propriedade para desenvolver um protocolo de controle eficaz. Ele destaca que não existe uma solução única para todos, pois cada propriedade enfrenta realidades distintas.
No inverno, a atenção deve ser redobrada. As baixas temperaturas, embora possam reduzir o número de larvas, não eliminam completamente a ameaça, pois as fêmeas de carrapato podem sobreviver e iniciar um novo ciclo de infestação na primavera. "É um erro comum subestimar a presença de carrapatos durante o frio. O controle precisa ser planejado e adaptado ao ciclo de vida do parasita", explica o diretor.
Além do controle químico, a Conexão Delta G promove o uso de estratégias integradas, como o melhoramento genético para resistência aos carrapatos. "Uma recomendação técnica importante é utilizar touros que tenham reconhecidamente características maiores de resistência ao carrapato e que contribuem, dentro da média da população onde eles estão sendo usados, no médio e no longo prazo, com uma redução na dependência dos tratamentos contra carrapatos. Filhos de touros que são geneticamente superiores no que se diz respeito à resistência acumulam genética dentro desta população e no futuro terão animais mais resistentes e teremos uma redução de produtos veterinários
A Conexão Delta G continua a investir em pesquisa e desenvolvimento para oferecer aos produtores alternativas inovadoras e sustentáveis de controle, que vão além do uso de produtos químicos, integrando práticas de manejo e controle biológico. Para Pereira Neto, o futuro do controle de carrapatos na pecuária passa necessariamente pelo aumento da conscientização e capacitação dos produtores. "A educação continua sendo uma das nossas principais ferramentas. Quanto mais o produtor souber sobre o problema e as soluções disponíveis, melhor equipado ele estará para proteger seu rebanho e sua rentabilidade", conclui.