Saúde
Bagé está livre do sarampo há décadas, diz coordenadora regional de Saúde
Brasil recuperou, esta semana, status de país livre da doença, segundo a Opas
por Alana Portella Gonçalves
Após cinco anos sem o certificado de eliminação do sarampo, o Brasil recuperou seu status de país livre da doença, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). No caso de Bagé, a coordenadora regional de Saúde, Cláudia Souza, reforça que o último registro local ocorreu nos anos 1990, com poucos casos recentes importados, mas sem que a transmissão ocorresse na cidade.
Em cerimônia realizada em Brasília, o diretor da Opas, Jarbas Barbosa, destacou a importância da liderança política para fortalecer os programas de vacinação. Segundo Barbosa, o engajamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi essencial para reverter o quadro de baixa cobertura vacinal. “É fundamental que outros líderes sigam o exemplo de compromisso com a saúde pública e a vacinação”, ressaltou.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também celebrou o certificado como uma conquista da mobilização conjunta entre técnicos, cientistas e a sociedade. “Isso é reflexo do esforço e da competência do sistema de vacinação brasileiro”, afirmou.
Cláudia Souza, em conversa com a reportagem do JM, destacou o histórico de sucesso em Bagé e alertou para a necessidade de manter os altos índices de vacinação e uma vigilância ativa, visto que o sarampo ainda circula em outras partes do mundo. "As pessoas tinham ido a lugares que tinham Circulação do Sarampo, não que tenham sido contraídos aqui. Faz muito tempo que não temos registros de Sarampo na nossa Região", conclui.
Panorama Nacional
{AD-READ-3}Em 2022, o Brasil teve seu último caso autóctone de sarampo no Amapá. Em 2024, foram registrados dois casos importados – um no Rio Grande do Sul e outro em Minas Gerais. A coordenadora Cláudia Souza lembra que, para manter Bagé livre da doença, é essencial que todos os grupos cumpram o esquema vacinal.
Com informações da Agência Brasil