Urcamp
Reitor da Urcamp faz balanço de atividade do Comung
por Redação JM
O reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, participou, durante a semana passada, de uma série de eventos promovidos pelo Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung). Em sua avaliação, o momento vivido no Brasil exige das instituições de Ensino Superior uma avaliação de suas posturas, mas, sobretudo, uma discussão conjunta sobre as oportunidades que o novo contexto da educação pode oferecer. “E para isso devemos estar juntos, diferentes regiões e universidades no sentido de fortalecer o reconhecimento das comunitárias", frisa.
Bragança informa que uma das experiências mais agregadoras na vida de um educador é a troca de vivências no âmbito das metas para o futuro do ensino. Por isso, ele destaca o Seminário de Carreira Docente, que aconteceu na PUC-RS, no dia 16, como um marco na construção de compreensões e possibilidades sobre o cenário do ensino superior no Estado do Rio Grande do Sul nos próximos anos. “Sem dúvidas, o diagnóstico é o primeiro passo para o desenvolvimento de ações estratégicas que busquem a captação e, sobretudo, retenção do aluno no meio acadêmico. Todas as exposições convergem para o fato de que é preciso pensar muito mais do que aumento de vagas ou formas de ingresso ao ensino superior. É necessário compreender a realidade dos estudantes e garantir a eles condições efetivas de manterem seus estudos, reduzindo a evasão ", avalia o reitor.
Já no dia 18, Bragança participou do 2º Encontro Comung e Casa dos Raros – Desafios e Perspectivas: do diagnóstico à assistência. O evento promovido pelo Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas foi desenvolvido na Universidade de Santa Cruz (Unisc), escalando uma programação de palestras e debates que buscavam ampliar a visibilidade das doenças raras junto às universidades.
Voltada para profissionais da saúde, acadêmicos e comunidade, a iniciativa visava ampliar a divulgação do tema às Instituições de Ensino, representantes de entidades médicas, profissionais da área da saúde, pacientes e familiares que convivem com o diagnóstico.
Bragança acredita que o debate reconhece a existência do problema e pode resultar em políticas que assegurem tanto a compreensão dos diagnósticos quanto a garantia de tratamentos. “Todos os eventos selecionados visam oferecer oportunidades para a identificação ágil de uma doença rara e garantias eficientes de seu tratamento. Confio que se providências neste sentido forem adotadas, muitas das doenças raras, inclusive, terão uma chance maior de avanços em pesquisas”, avalia Bragança, antecipando, também, que as preocupações se estendem às medidas de assistência aos pacientes acometidos com doenças raras.