Eleições 2024
Urna de Bagé passa por teste de autenticidade; veja como foi
por Redação JM
A urna eletrônica da Seção 181 da 142ª Zona Eleitoral, que funciona na Escola Estadual de Ensino Médio Doutor Luiz Maria Ferraz (Ciep), em Bagé, passou pelo chamado Teste de Autenticidade dos Sistemas Eleitorais, na manhã de domingo, 6. Outras sete seções sorteadas, no Rio Grande do Sul: uma em Encruzilhada do Sul, uma em Jaguari, uma em Erechim, uma em Santa Clara do Sul, uma em Relvado, uma em Montenegro e uma em Caxias do Sul.
O teste de autenticidade envolve a verificação da assinatura e a impressão do relatório para atestar a integridade dos sistemas, incluindo a retirada das mídias de acionamento, reinserção da mídia de resultado da urna eletrônica, retirada no início da auditoria, e lacração da tampa do compartimento da mídia de resultado com novo lacre.
Em Bagé, o processo que integra um cronograma de transparência da Justiça Eleitoral, foi realizado por volta das 6h30, e acompanhado pela juíza eleitoral, Marina Wachter Gonçalves, pelo promotor de Justiça Eleitoral, Cláudio Rafael Morosin Rodrigues, pela presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Bagé, Márcia Rochinhas, pelo presidente do Avante, Heraclides dos Santos, e pela presidente da mesa receptora de votos, Lúcia Helena Ornelas de Oliveira.
A preparação do Teste de Autenticidade ocorre a partir do sorteio das seções eleitorais destinadas a essa auditoria de verificação, realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS). O teste se dá por meio da verificação da autenticidade (assinaturas digitais) e integridade (resumos digitais) dos programas instalados nas urnas eletrônicas nos próprios locais, antes do início da votação.
A juíza da 142ª Zona Eleitoral, Marina Wachter, destaca que a Justiça Eleitoral realizou uma mobilização para que tudo ocorresse bem no pleito municipal. “O trabalho é sempre realizado para que o eleitor consiga expressar a sua vontade, e escolher livremente seu candidato, na mais perfeita normalidade”, pontua.
Para o promotor Cláudio Rafael Morosin, o teste de autenticidade reafirma a transparência da urna eletrônica. “O Ministério Público recebeu dos constituintes a função de ser o guardião da democracia. O Ministério Público trabalha para que sejam eleitos e ocupem os cargos as pessoas escolhidas pelo povo. E a urna reflete isso, a vontade depositada pelo eleitor”, avalia.