Eleições 2024
Câmara de Vereadores de Bagé terá 35% de renovação em 2025
por Melissa Louçan
A nova composição da Câmara de Vereadores de Bagé para o mandato de 2025 a 2028 foi definida com a eleição dos 17 parlamentares. A votação totalizou 62.875 votos válidos, além de 2.478 votos brancos (2,50%) e 1.221 votos nulos (1,95%). Entre os eleitos, destacam-se dez vereadores que foram reeleitos, refletindo a continuidade de parte dos representantes municipais.
Lelinho Lopes (PT) fez história ao conquistar sua terceira reeleição, sendo o candidato mais votado da história de Bagé, com 5.666 votos, representando 9,01% do total. Outros nomes que retornam à Câmara incluem João Schardosim (PP), com 1.905 votos (3,03%), Graziane Lara (PL), que obteve 1.468 votos (2,33%), e Ronaldo Hoesel (PL), com 1.371 votos (2,18%). Caren Castêncio (PT), reeleita com 1.126 votos (1,79%), e Beatriz Souza (PSB), com 1.094 votos (1,74%), reforçam a presença feminina no Legislativo. A eleição deste ano registrou um aumento de 150% no número de mulheres eleitas, com a entrada de três novas vereadoras: Regina Goulart (PL), Andrea Gallina (PP) e Faustina (UNIÃO).
Marlon Monteiro (PT) e Nego Zeca (REPUBLICANOS) também retornam à Câmara, com 938 (1,49%) e 771 votos (1,23%), respectivamente. Rodrigo Ferraz (PL) volta ao Legislativo com 1.000 votos (1,59%), assim como Esquerda Carneiro (PSD), que garantiu 862 votos (1,37%).
A renovação da Câmara foi de 35%, com novos nomes entre os eleitos, incluindo Regina Goulart (PL), que recebeu 1.272 votos (2,02%), Lucas Mello (PT), com 1.194 votos (1,90%), e Dr. Leopoldo (PT), que conquistou 1.015 votos (1,61%). Andrea Gallina (PP) obteve 889 votos (1,41%), Rafael Fuca (PP) somou 876 votos (1,39%), Maurício Vargas (PDT) foi eleito com 806 votos (1,28%) e Faustina (UNIÃO) completa a lista com 477 votos (0,76%).
Apesar da vitória de Luiz Fernando Mainardi (PT) como prefeito, o partido não terá maioria na Câmara, já que apenas seis vereadores são do PT ou de partidos coligados. O cenário no Legislativo bajeense será marcado por um equilíbrio entre forças políticas, o que poderá demandar maior articulação entre os poderes Executivo e Legislativo.
{AD-READ-3}Uma curiosidade que chamou atenção nas eleições foi o desempenho de duas candidatas do partido Republicanos, Luciane Vasques e Mayara Ferreira, que receberam apenas um voto cada uma e mesmo com a baixa votação, são suplentes do partido Republicanos.
A eleição seguiu o sistema proporcional, no qual as vagas são destinadas aos partidos ou federações, e não diretamente aos candidatos. No caso de Bagé, Beatriz Souza, Rodrigo Ferraz, Marlon Monteiro e Rafael Fuca foram eleitos pela média de votos de seus respectivos partidos. O cálculo das cadeiras foi realizado com base no quociente eleitoral e partidário, estabelecendo o número de assentos que cada legenda ocupará. Esse método permite que candidatos que obtiveram votação suficiente sejam eleitos, mesmo que seus votos nominais não sejam os mais expressivos.