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Eleições 2024

“Queremos implementar uma gestão inteligente e compartilhada com a sociedade”, projeta Campani

Em 22/09/2024 às 13:21h

por Redação JM

“Queremos implementar uma gestão inteligente e compartilhada com a sociedade”, projeta Campani | Eleições 2024 | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Jaqueline Muza

O candidato Fernando Campani, 59 anos, é biólogo. O postulante à Prefeitura de Hulha Negra pelo PT encabeça a coligação Frente Popular, com o PSB. André Araújo (Bexiga), do PSB, é o candidato a vice-prefeito.

Na última entrevista da série produzida pelo Jornal Minuano com os candidatos à Prefeitura de Hulha Negra, o postulante do PT detalha propostas para áreas da saúde, educação e infraestrutura, apresentando ações projetadas para o campo da gestão municipal.

MINUANO – Por que decidiu disputar a eleição de 2024?
CAMPANI -
Eu já fui prefeito da cidade. E aprendi nos últimos anos. As estradas rurais estão completamente abandonadas. Elas sofrem com o abandono da manutenção, o abandono dos investimentos. Isso não é, para mim, uma forma de depreciar pessoas. Pelo contrário, é uma constatação que precisa de uma ação. Parece ser uma opção do atual gestor não priorizar. Precisamos avançar na saúde, na distribuição de água, na infraestrutura e na educação. Isso, entre outros motivos, me fez retornar para ser candidato a prefeito, para resgatar muito do que fizemos em anos anteriores. Temos muito a fazer ao lado do presidente da República. Somos parte do time do Lula. Tenho ao meu lado ministros. A formação da Frente Popular, com o PSB, já é um patrimônio conquistado em Hulha Negra. Uma composição política que desloca para a esquerda o pensamento majoritário da cidade e, portanto, é um lastro ideológico, é um lastro de posicionamento, de modelo de desenvolvimento que nos dá esta plataforma para seguir atuando aqui como prefeito. Queremos implementar uma gestão inteligente e compartilhada com a sociedade, através de uma gestão participativa.

MINUANO - Como pretende abordar as questões relacionadas à infraestrutura urbana, como a manutenção das vias públicas e a gestão do saneamento?
CAMPANI -
A temática da estrada não pode ser tratada como um tema descoberto de especialidade, um tema tratado de forma galponeira. É um tema que requer engenharia, requer ciência, tanto para planejar quanto para executar. Precisamos ampliar os investimentos em infraestrutura, nas estradas e também no abastecimento de água, que é o nosso grande desafio. Queremos implementar em Hulha Negra um sistema de abastecimento que possa garantir água potável e que reduza o custo da saúde, porque quando oferecemos água potável, água de qualidade, o ser humano reduz a sua carga de doença, o quadro epidemiológico se atenua e os custos de investimentos também se atenuam. Temos que chegar a esse nível. E como pretendemos fazer isso? Não só com os recursos que o município possui, que são escassos e são voltados para manutenção e para pagamento de pessoal, mas com os investimentos e captando recursos para estruturas de tratamento, as pequenas ETAs, mas também esse sistema integrado ao sistema de captação de água subterrânea, onde nos permite coletar, recalcar e distribuir. Vamos nos associar com as universidades que têm acúmulo de produção científica e jamais vamos dispensar a iniciativa privada como parceira.

MINUANO - Como você pretende melhorar a cobertura e a qualidade dos serviços de saúde?
CAMPANI
- Nós vamos trabalhar muito com a gestão que envolve, na sua base, o processo democrático de participação através do orçamento participativo. Queremos uma sociedade viva, uma sociedade crítica, propositiva, mas participativa. Quando se fala em democratização das relações de governo municipal com os diferentes setores da sociedade, estamos falando dos conselhos temáticos que são obrigatórios por lei. A existência do conselho de saúde é obrigatória, que dá legitimidade, inclusive, à gestão de saúde. O conselho de saúde, inclusive, precisa atuar no interior. Vamos fazer funcionar efetivamente a Estratégia Social da Família. Com o Programa de Agente Comunitário de Saúde vamos atuar de forma integrada, melhorando o monitoramento, o controle das condições de saúde das famílias, dos públicos prioritários. Vamos fortalecer o Programa Infância Melhor, que tem como característica o acompanhamento direto nas residências. Vamos abastecer com água potável e tratar o esgoto, que é uma medida que iniciamos em 1997 e que se ampliou. Pretendemos também fortalecer o Centro de Atenção Integrado à Saúde, alcançando um atendimento de 24 horas.

MINUANO - Na sua avaliação, qual é a principal demanda do setor da educação e como pretende enfrentá-la?
CAMPANI
- A principal demanda se chama democratização da escola. Não podemos ter uma comunidade escolar que não é dona do seu nariz. A primeira ação vai ser garantir que as escolas funcionem dentro do sistema de comunidade, aspecto social. Não vamos fazer passeios de uma comunidade rural para vir para a cidade para aprender o que a cidade ensina. Vamos manter as crianças lá para que as escolas rurais funcionem como o ensino do campo, fazendo com que a meninada aprenda e valorize aprender matemática no campo, aprender português no campo e valorizar a sua escola. A escolha de diretor não será mais por canetaço do prefeito. Vamos fornecer serviços fundamentais, que é o apoio pedagógico e didático, os investimentos necessários, a formação necessária para que professores e funcionários, servidores da educação, desde o motorista do ônibus até a servidora que cuida da alimentação, possam ter essa clareza que o foco é o aprendizado. Vamos fortalecer o atendimento especializado e a escola no seu vínculo local. Uma das coisas que vamos resgatar é a compra da merenda escolar diretamente do produtor. Vamos colocar essa nossa conquista, lá de 1997, de quando fui prefeito, como uma prioridade.

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MINUANO – Quais são suas propostas para aumentar a transparência e a eficiência na administração municipal?
CAMPANI
- O nosso posicionamento relacionado à gestão participativa é, para nós, a base de tudo. Vamos garantir a transparência no momento em que levamos o orçamento para dentro da comunidade. A Câmara de Vereadores vai continuar a ter um papel fundamental de fiscalização e de vigilância, mas vamos fazer com que o conhecimento sobre o orçamento chegue a toda a população. O setor privado, que tem conhecimento, produtividade e estrutura, será chamado para atuar ao nosso lado. Temos uma visão de eficiência, onde o papel do servidor público deve se associar a trabalhos que a iniciativa privada nos proporciona, principalmente no que diz respeito ao quesito produtividade e eficácia. Vamos tratar o funcionário de forma profissional, ampliar sua capacidade de produzir, sua condição como técnico, através de investimento em qualificação. Queremos garantir que o funcionário tenha condições de trabalho de qualidade. Vamos inaugurar o primeiro distrito industrial, com áreas para receber indústrias, dando condições para as empresas. Vamos resgatar a Semana do Colono. Nosso objetivo estratégico é atrair moeda.

Considerações finais
CAMPANI -
Hulha Negra jamais vai ser uma ilha. Ela vai ser uma cidade conectada com a região e necessariamente conectada com o mundo. Tem que ser uma cidade conectada com as forças políticas contrárias e a favor. Não temos ódio. Toda a política criminosa, a política fascista, a política racista, a política do ódio, isso rechaçamos. Mas temos uma capacidade de convívio com o contraditório. Assumimos uma condição de maturidade que podemos conviver com o contraditório desde que não ultrapasse os limites. Jamais vamos abandonar o setor da grande propriedade, da média propriedade, que produz soja, arroz, gado. Será também o nosso foco de parceria. Mas temos uma incisão mais forte naqueles que mais precisam, que hoje não têm emprego, não têm como levar a sua criança para a escola. Queremos ser um governo presente e descentralizado. É assim que nós queremos melhorar os aspectos humanos. Seremos politizadores para nós e para a sociedade.

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