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Região

Desempenho escolar da região no Ideb revela avanços e desafios

Embora alguns avanços sejam evidentes, os desafios persistem, especialmente em áreas críticas, como o Ensino Médio.

Em 08/09/2024 às 16:00h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Desempenho escolar da região no Ideb revela avanços e desafios | Região | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Tiago Rolim de Moura/ArquivoJM

A divulgação dos dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ofereceu uma visão mista sobre o desempenho das redes públicas de ensino em Bagé e região. Embora alguns avanços sejam evidentes, os desafios persistem, especialmente em áreas críticas, como o Ensino Médio.

Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, as escolas de Bagé mostraram uma leve melhoria em relação a 2021, com o índice local subindo de 5,4 para 5,7. A rede estadual registrou um índice de 5,6, enquanto a rede municipal alcançou 5,8. Esses números, embora superiores aos resultados anteriores, ainda ficam abaixo da média nacional de 6,0, indicando que há espaço para crescimento, especialmente se comparado ao desempenho de outras regiões do país.

Já nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a situação se mostra mais estática. A média local permaneceu em 4,6, sem progresso em relação a 2021, e abaixo tanto da média estadual (4,7) quanto da nacional (5,0). 

No Ensino Médio, Bagé permanece alinhada à média estadual, com índice de 3,9, mas continua abaixo da média nacional de 4,3. 

Instituições locais

Em Bagé, os dados do Ideb 2023 destacam variações significativas no desempenho das escolas. Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o Colégio Estadual Professor Waldemar Amoretty Machado lidera com um índice de 7,1, seguido pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Cívico-Militar São Pedro, que obteve 6,7. Esses resultados refletem um desempenho notável nessa etapa, superando a média local e nacional.

No entanto, nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a situação é mais desigual. A Escola São Pedro alcançou o maior índice da cidade, com 5,8, enquanto a EMEI Dr. João Thiago do Patrocínio obteve o menor índice, 2,0, evidenciando discrepâncias significativas entre as instituições.

No Ensino Médio, os dados são mais limitados. Apenas duas escolas tiveram seus índices divulgados: a Escola Estadual de Ensino Médio José Gomes Filho, com 4,2, e a Escola Estadual de Ensino Médio Professor Leopoldo Maieron - Caic, com 3,9. 

A coordenadora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Formação Profissional (Smed), Carmen Bueno, enfatizou a responsabilidade das escolas e dos professores na participação dos alunos nas avaliações do IDEB. "É necessário esclarecer que o compromisso de garantir que a escola seja avaliada é responsabilidade de cada escola e de cada professor que está em sala de aula, pois é exigida a participação mínima de 80% dos alunos", afirmou. Carmen também destacou que a rede municipal não adotou promoção automática durante a pandemia, o que, segundo ela, assegura que "nosso resultado não foi mascarado por falsos índices de aprovação".

A coordenadora Regional de Educação, Miriele Barbosa, destacou com entusiasmo o progresso das escolas da região no Ideb 2023, ressaltando a "suba considerável" em muitas instituições, incluindo algumas que pontuaram pela primeira vez. Ela enfatizou a intensificação da participação das escolas, resultando em um retrato mais preciso do desempenho da rede.

Miriele revelou que já estão em andamento análises focadas no fluxo de reprovação e evasão, especialmente no Ensino Médio, áreas que precisam ser abordadas com atenção ao fluxo e não apenas à aprendizagem, que atualmente está acima da média. "O que impacta diretamente é o nosso fluxo", afirmou, destacando que o trabalho para o Ideb 2025 já começou, com o objetivo de continuar no caminho certo e alcançar resultados ainda melhores.

Análise regional

Na cidade de Aceguá, o desempenho dos Anos Iniciais das escolas municipais apresentou uma significativa melhora, com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) alcançando 6,2 em 2023, comparado aos 5,5 registrados em 2021. No entanto, os Anos Finais tiveram uma leve queda, passando de 4,7 em 2021 para 4,6 em 2023. Já no Ensino Médio, que é atendido pela rede estadual, o índice foi de 4,0.

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Em Candiota, a estabilidade marcou o Ideb dos Anos Iniciais, tanto nas escolas estaduais quanto nas municipais, com um índice de 5,3 em 2023, o mesmo de 2021. No entanto, os Anos Finais da rede estadual registraram uma queda acentuada, de 4,9 em 2021 para 3,9 em 2023. O Ensino Médio também apresentou um desempenho baixo, com um índice de 3,5.

Hulha Negra, por sua vez, teve uma ligeira queda nos Anos Iniciais das escolas municipais, com o Ideb caindo de 5,5 em 2021 para 5,3 em 2023. A média da rede pública, no entanto, se manteve praticamente estável, passando de 5,5 para 5,6. Nos Anos Finais, as escolas municipais também enfrentaram um declínio, com o índice caindo de 5,1 em 2021 para 4,7 em 2023. Não foram divulgados dados sobre a rede estadual, incluindo o Ensino Médio, que é responsabilidade do estado.

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