Saúde
Brasil registra aumento na cobertura vacinal, diz Rede Nacional de Dados em Saúde
por Giana Cunha
O mês de agosto celebrou o Dia da Infância, data instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que, neste ano, destaca a reflexão sobre as condições de vida e os direitos das crianças. A vacinação é uma dessas garantias.
Em 2024, de acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da Saúde, nove vacinas aplicadas até o segundo ano de vida das crianças superaram os números do ano passado. O Movimento Nacional de Vacinação, tem como objetivo possibilitar um maior controle das doenças imunopreveníveis no Brasil.
Neste ano, por exemplo, a vacinação contra a Hepatite B, recomendada ao nascer, podendo ser administrada até os primeiros 30 dias após o nascimento dos bebês, até o dia 20 de agosto, atingiu 80,6% do público alvo. Já a pneumocócica, 85,6%; a da poliomielite oral, 82,3%; da primeira dose da tríplice viral, 90,8%; da segunda dose da tríplice viral, 74,5%; e o reforço da DTP, 80,3%.
Na imunização contra a meningite, com a meningocócica C, 95,4% das primeiras doses e 97,9% da dose de reforço foram administradas.
Em abril, o Ministério da Saúde identificou um aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em comparação a 2022. O resultado, observado em todo o país, muda o cenário de queda dos índices vacinais enfrentado pelo Brasil desde 2016.
{AD-READ-3}O atual balanço também confirma com as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Unicef, que tiraram o Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas.
Atualmente, o DPNI do Ministério da Saúde oferece mais de 40 tipos de imunobiológicos no SUS. O Calendário Nacional de Vacinação contempla, na rotina dos serviços de vacinação, 20 vacinas que beneficiam não só crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas.