Campo e Negócios
Égua da Cabanha Capanegra de Dom Pedrito conquista Freio de Ouro
por Redação JM
Um ciclo de superação. Depois de mudanças de calendário e locais de provas durante as classificatórias, o Freio de Ouro, modalidade seletiva promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), conheceu seus campeões neste sábado, 31 de agosto, na Arena do Cavalo Crioulo no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Um grande público que passou pela Expointer no penúltimo dia de feira pode conferir as disputas acirradas dos conjuntos na mangueira e nas provas na pista. A grande final consagrou a égua Capanegra Doña Guinda-TE da Cabanha Capanegra, de Dom Pedrito, de Fernando Pons, montada pelo ginete Eduardo Weber de Quadros, como a grande campeã do ciclo. Pons conta que a égua repete o feito da mãe, Capanegra Oña Guinda, Freio de Ouro em 2015 FICCC. “Elas não são muito morfológicas, de alta nota de morfologia, mas são muito funcionais. temperamento muito bom, mansas, inteligentes, então eu acho que é tudo aquilo que a gente busca”, disse o criador.
O Freio de Prata ficou com Iluminada do Rio Negro, do bajeense Gustavo Camponogara, da Estância Rio Negro, conduzida pelo ginete Ricardo Gigena Wrege.
Na categoria machos, o lugar mais alto do pódio foi ocupado pelo cavalo Jalisco da GAP São Pedro, do Condomínio Jalisco da GAP São Pedro, montado pelo ginete Daniel Teixeira. Integrante do condomínio, José Ernesto Ferreira celebrou a conquista, dividida com os demais condôminos e conta que o Jalisco foi um projeto desde um ano de idade. “O meu filho se apaixonou por ele com um ano de idade e queria comprar sozinho. Acabamos não comprando sozinhos e compramos com dois anos de idade com dois amigos, 50%. Hoje nós temos 52 no grupo e o cavalo só deu alegria. E ele não precisava provar nada, porque a primeira geração já está domada e é tudo crack”, conta.
Já o Freio de Bronze ficou com Jacinto Cala Bassa – TE, do bajeense Marcelo Rezende Móglia, da Cabanha Cala Bassa.
{AD-READ-3}O presidente da ABCCC, César Hax, festejou a superação. “A perfeição é difícil de dizer que ela aconteça, mas eu acho que a gente fez um trabalho de superação muito grande, de uma raça que é enorme, de uma comunidade que merece isso que a gente está vivendo. Um freio lindo, num momento difícil”, avaliou.
A avaliação desta final ficou por conta de Douglas Leite Gonçalves, Luiz Alberto Martins Bastos e Mateus Gularte da Silveira para a categoria fêmeas. Já para a categoria machos foram escolhidos Ciro Manoel Canto de Freitas, José Francisco Pereira de Moura e Rodrigo Albuquerque Py. O ciclo do Freio de Ouro tem o patrocínio de John Deere, Banrisul, KTO, Florestal, Vetnil e Supra, e o apoio de ABHB, Oviedo, Selas Dumont e RAM.