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Região

Federação Única dos Petroleiros apresenta propostas para o Plano Clima Participativo

Dois temas estão disponíveis para votação até 26 de agosto e beneficiam trabalhadores de Candiota

Em 24/08/2024 às 16:41h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Federação Única dos Petroleiros apresenta propostas para o Plano Clima Participativo | Região | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Divulgação

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) está convocando a categoria a participar da votação de duas propostas elaboradas pelo movimento sindical para garantir uma transição energética justa. As propostas mais votadas serão apresentadas pelo presidente Lula na COP 29, que ocorrerá em novembro deste ano, no Azerbaijão. A votação termina no dia 26 de agosto e tem um impacto direto sobre os trabalhadores de Candiota.

Por meio da plataforma Brasil Participativo, a FUP, o Sindipetro RS e a CUT estão promovendo duas propostas cruciais para o Plano Clima Participativo, cujo objetivo é formular ações em parceria com a sociedade civil para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas.

O governo federal realizou, entre julho e agosto, encontros em diversas cidades e biomas por todo o Brasil para debater o plano e receber propostas que agora estão sendo votadas pela população na plataforma Brasil Participativo. As ideias mais votadas serão apresentadas pelo presidente Lula na COP 29 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas).

O diretor de Comunicação do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Hermelindo Ferreira, enfatiza a importância do tema para a região. Ele explica que o trabalho realizado pela FUP traz benefícios para os candiotenses ao focar na preservação dos postos de trabalho. "Uma transição energética que considere o lado dos trabalhadores e crie recursos para evitar a redução dos empregos é extremamente positiva para nós", comenta.

Propostas

Transição Energética Justa Centrada no Trabalho

Proposta assinada pela presidente do Sindipetro RS e diretora da FUP, Miriam Cabreira, visa o desenvolvimento de um plano de transição energética justa centrada no trabalho, considerando as particularidades brasileiras. A ideia é permitir que as regiões e o mercado de trabalho contribuam efetivamente na elaboração dessa política, com o objetivo de desenvolver tecnologia, gerar empregos de qualidade e promover uma perspectiva social e de gênero.

Miriam Cabreira, diretora da FUP, explica que a proposta leva em consideração as especificidades do Brasil. "Nosso país é uma exceção no mundo, pois 75% das nossas emissões de gases de efeito estufa não provêm de fontes de energia, já que temos uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo", afirma ao reforçar a importância da participação da categoria nesse processo. "Por isso, nós, da CUT e da FUP, convidamos todos a votar em nossa proposta para uma transição energética justa, centrada no trabalho, para garantir que os empregos e a geração de renda de qualidade permaneçam no nosso país. Queremos que essa transição ocorra a partir da nossa realidade, desenvolvendo nossa própria tecnologia e produzindo aqui tudo o que for necessário, em vez de importar ideias e equipamentos de outros países", destaca.

Fundo Soberano para Financiar a Transição Energética Justa

Proposta de autoria do coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, tem o objetivo é criar Fundos Soberanos Subnacionais voltados para a Transição Energética Justa, financiados pelos setores industriais que mais contribuem para o PIB nacional, como a indústria petrolífera, e por aqueles que mais impactam as emissões de gases de efeito estufa, especialmente os ligados ao uso inadequado da terra. Os recursos desses fundos serão destinados a ações emergenciais e de longo prazo nas esferas estaduais e municipais, visando ampliar a capacidade brasileira de captura de carbono e promover setores industriais verdes e de maior complexidade, como os relacionados à produção de combustíveis sustentáveis e fertilizantes verdes.

O coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, ressalta que a transição energética justa é uma forma de reafirmar os direitos dos trabalhadores e das comunidades impactadas pelas novas fontes de energia. "Em Candiota, no Rio Grande do Sul, houve grande impacto na qualidade de vida, e milhares de trabalhadores perderam seus empregos quando o carvão deixou de ser a principal fonte energética. Por isso, a FUP e a CUT estão apresentando essas duas propostas: a criação dos Fundos Soberanos Subnacionais e a Transição Energética Justa Centrada no Trabalho", afirma Bacelar, destacando que essas iniciativas mobilizarão recursos tanto para medidas de adaptação quanto de mitigação, promovendo a preservação e restauração das florestas e a descarbonização da matriz energética nacional.

 

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