Cidade
Dança Bagé deve reunir mais de 2,5 mil bailarinos
por Jaqueline Muza
A 20ª edição do Dança Bagé, que será realizada de 1º a 4 de agosto, no Ginásio Auxiliadora, contará com a participação de mais de 70 grupos e 500 coreografias inscritas. No total, 2,5 mil bailarinos estarão envolvidos nas apresentações. Com um total de 20 mil reais em prêmios, o evento é considerado autossustentável, garantindo sua viabilidade financeira. Durante os quatro dias, haverá 10 horas diárias de apresentações, oferecendo uma programação extensa e variada para o público.
Conforme a secretária de Turismo e coordenadora do Dança Bagé, Anacarla Oliveira, o evento estimula toda a economia do município e região porque movimenta postos de gasolina, supermercados, farmácias, restaurantes e hotéis. Ela salienta que o evento faz parte do desenvolvimento econômico através do turismo.
Anacarla frisa que o 20º Dança Bagé é um evento cultural no segmento da dança e também turístico porque receberá vários grupos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e até do Uruguai. “O evento tem credibilidade. São poucos os que duram essa quantidade de edições. Isso é porque as pessoas gostam, são bem tratadas”, destaca.
A coordenadora ressalta que, além da credibilidade, os participantes gostam da parte técnica, dos profissionais que vêm à cidade, dos professores e jurados. “As pessoas gostam da iluminação, do palco, enfim, de Bagé e do nosso Pampa. É um evento super cultural e turístico, que perdura por 20 anos”, disse.
Segundo a coordenadora, a alta procura pelo Dança Bagé já reflete na rede hoteleira da cidade, que está quase esgotada para as datas do evento. A expectativa é que a cidade receba um grande número de visitantes, movimentando o setor de turismo e serviços locais.
O Dança Bagé contará com a participação de diversas escolas e projetos sociais, promovendo a inclusão e a diversidade no mundo da dança. As performances serão avaliadas por Gentil Sabino (Raça São Paulo), Wald Oliveira, de Santa Catarina, Rafa Mello, de São Paulo, (primeiro festival do país a dar o prêmio de Melhor Bailarina a uma Bailarina Trans), Aldo Gonçalves, Carlos Neto, Paula Ferreira, Bernardo e Laura de Porto Alegre.