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Memórias & Afetos

Cel. Antônio Xavier de Azambuja - Primeiro Intendente Municipal

Em 11/07/2024 às 07:00h

por Redação JM

Cel. Antônio Xavier de Azambuja - Primeiro Intendente Municipal | Memórias & Afetos | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Acervo Museu Dom Diogo de Souza

"Meu bisavô (vovô Xavier) foi nomeado no dia 8 de abril de 1893 pelo presidente do estado Dr. Júlio Prates de Castilho, sendo que no dia 20 de abril tomou posse do cargo de Intendente. Naquela época, a sede da intendência onde se despachava localizava-se na rua Conde de Porto Alegre ao lado da Catedral de São Sebastião, hoje a escola Monsenhor Constabile Hipólito.

O mandato do meu bisavô, foi interrompido pois estourou a Revolução Federalista de 1893, na qual, pela primeira vez na história do Brasil, o exército brasileiro estava sitiado pelas tropas federalistas. Em razão desta situação meu bisavô (Intendente), mandou vir das “Tunas” (nosso chão) uma força de 200 homens, que colocou a disposição do Cel. Carlos Maria da Silva Telles.

Na Catedral o meu bisavô permaneceu na defesa da legalidade, juntamente com o Cel. Telles. Terminando o “sitio de Bagé” o nosso primeiro intendente retorna as suas funções politicas e conclui seu mandato, que encerra no dia 12 de abril de 1897.

Concluída a sua função de intendente ele retorna para sua estância nas Tunas para recomeçar a administrar a sua propriedade que foi saqueada e queimada durante a revolução.

Meu bisavô nasceu em 1830, e veio a falecer no dia 29 de dezembro de 1913 com 83 anos. Faleceu na casa de seu amigo Dr. Lybio Vinhas, está sepultado no cemitério da família nas Tunas que antes eram terras de sua propriedade. Meu bisavô, (vovô Xavier) como aprendi a chamá-lo deixou muitos descendentes, e eu sou um que muito me orgulho de ser seu bisneto e pertencer à família Azambuja.

Sou muito conhecido em Bagé por se Chimango (lenço branco), que vem se perpetuando através dos anos. Meus descendentes seguem a mesma tradição de família.

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Acredito que tenha importância muita grande fazer doação para o Museu Dom Diogo de Souza, pois fica bem cuidado e a história fica preservada, servindo para pesquisa e visitação perpetuando uma história."

Texto: Armando Azambuja (bisneto)

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