Opinião
Os gaúchos não podem esperar
Deputado estadual Adolfo Brito | Presidente da Assembleia Legislativa
por Redação JM
A maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul comprovou, mais uma vez, o tamanho da resiliência, da força e da determinação dos gaúchos. De igual modo, mostrou o quão fundamental é o poder público ser ágil, assertivo e resoluto na tomada de decisões e na apresentação de soluções efetivas diante de situações extremas.
Neste sentido, a Assembleia Legislativa tem feito sua parte. Tão logo se iniciaram as chuvas torrenciais, mantivemos a estrutura do parlamento ativa para dar retaguarda aos 55 deputados que precisaram estar diuturnamente em suas regiões, trabalhando em prol dos atingidos. Com absoluta celeridade, também modificamos o Regimento Interno da Casa, permitindo votações 100% virtuais e em tempo recorde, a exemplo dos projetos que instituíram o Plano Rio Grande, o fundo para a centralização de recursos e a Secretaria da Reconstrução, entre outros.
Além disso, destinamos um total de R$ 40 milhões de recursos próprios para programas como o Rio Grande Contra a Fome - com compra de cestas básicas -, e Porta de Entrada, do Governo do Estado, para ajudar famílias de baixa renda na aquisição de moradias. Montamos ainda uma ampla campanha de arrecadação de donativos, distribuídos em diversos abrigos, e, em parceria com outros estados, intermediamos a destinação de centenas de toneladas de doações aos atingidos.
Outra frente de atuação é a campanha Valores Que Ficam do Legislativo, a qual ajudou na arrecadação recorde de R$ 101 milhões ao RS. Seguimos, ainda, firmes na tarefa de fiscalizar a execução dos recursos do Estado e do Governo Federal em cada setor afetado pelas cheias. Com esta finalidade, as bancadas já deram acordo para que seja votada, ainda no início de julho, a criação de um comitê extraordinário para acompanhamento das ações de recuperação do Estado. Ainda cumprindo este objetivo precípuo do parlamento, tanto o governador Eduardo Leite quanto o ministro Paulo Pimenta já estiveram no Palácio Farroupilha explicando aos deputados as medidas já adotadas, as em curso e as previstas.
Enfim, este é o papel da Assembleia Legislativa, como representante legítima e maior da vontade do povo. Agimos e continuaremos atuando sempre em absoluta sintonia com a urgência que a população exige. Porque não, os gaúchos não podem esperar.