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Segurança

Réu é condenado por tentar matar seis policiais no exercício da profissão

Em 05/07/2024 às 22:15h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Réu é condenado por tentar matar seis policiais no exercício da profissão | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Rochele Barbosa

Deivison Artigas Machado, 22 anos, foi condenado a 17 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, permanecendo preso, no júri popular desta sexta-feira, 5, por tentar matar seis policiais militares em serviço, no dia 10 de maio de 2023, na rua Dario Brossard, bairro Menino Deus.

Segundo a denúncia do Ministério Público, na ocasião do crime, policiais militares receberam informações dando conta de que o denunciado estaria dando guarda a indivíduos de fora da cidade, os quais teriam aportado para “acerto de contas”, em razão da ocorrência de homicídios. "Os agentes policiais, divididos em equipes, dirigiram-se ao local, a fim de averiguar as informações, sendo que, quando se aproximaram da residência, avistaram o denunciado em frente, o qual, ao notar a presença da força policial, correu em fuga para o interior do pátio. Em razão disso, os policiais militares Tatiane Lopes Muniz, Lucas Moreira Silveira, Rícher dos Santos Lima, Maicon Laércio Cardoso Proença, Maicon Francisco Bianchi Leite e Jonas Róger Camargo Rodrigues saíram no encalço do denunciado, que, no mínimo assumindo o risco de matar, efetuou disparos de arma de fogo em direção a eles, que revidaram a agressão injusta", diz a acusação.

Conforme relatado, em continuidade da fuga, o réu pulou o muro lateral da residência, sendo acompanhado pelos agentes. "Então, o acusado ingressou dentro de uma mata, mas seguiu sendo perseguido pelos policiais, os quais, com apoio do canil da Brigada Militar, o abordaram e com ele encontraram a quantia de R$ 152,50 em dinheiro e um telefone celular. Depois, os brigadianos percorreram o trajeto seguido pelo denunciado durante a fuga, localizando o revólver, calibre 38, que estava com cinco cartuchos deflagrados e um cartucho intacto", detalha a denúncia.

Os delitos, frisa o MP, foram praticados para assegurar a ocultação e impunidade do crime de tráfico de drogas imputado. "Os crimes foram cometidos contra agentes descritos no artigo 144, inciso V, da Constituição Federal, quais sejam, Policiais Militares no exercício de suas funções", completa.

Depoimentos

Todos os policiais militares vítimas relataram que o jovem atirou contra eles e ainda tentou fugir, sendo preso pelo canil da Brigada Militar.

O primeiro a depor foi Maicon Bianchi Leite que contou que chegou depois dos primeiros disparos, avistou o réu em um mato e ele mais os policiais Jonas Róger e Rícher Lima quando o réu atirou contra eles. “Não sei quantos disparos, mas ele atirou e eu revidei, lembro de ter disparado três vezes, depois de uns minutos ouvimos no rádio que ele havia sido preso pelo canil”, explica.

Depois os dois a serem ouvidos foram os policiais da mesma guarnição Jonas Róger e Rícher Lima, que explicaram que ele havia atirado e eles revidaram. Róger ainda destacou que já perdeu colega de profissão em confronto com criminosos.

O próximo a testemunhar foi o policial Lucas Silveira que contou que chegou com a policial militar Tatiane Muniz e foram para o interior da casa e realizaram buscas na casa e no pátio e encontrou drogas e balança de precisão. Ele ainda complementou dizendo que o réu atirou contra o sargento Maicon Proença. O policial contou que ele já tem diversas passagens policiais por diversos delitos.

O sargento Proença explicou que estava já na investigação do caso, pois havia informações da vinda de outros indivíduos ligados a facções criminosas e então num dia antes já tinha estado no local para averiguar e fazer o levantamento, no dia do fato, ele acredita que o condenado queria neutralizar um policial, que assim acabaria a operação.

Já a policial Tatiane Muniz destacou que avistou que ele atirou contra o sargento Proença e que a maior preocupação é com os colegas.

Também foi ouvido o delegado responsável pelo inquérito que destacou que o réu no momento da prisão em flagrante confessou um outro homicídio. O delegado ainda destacou que tinha um áudio de um apenado falando que ele não deveria ter atirado nos policiais e também não era para estar com o revólver.

Interrogatório

O réu afirmou que não atirou e nem estava armado. “Se eu estivesse armado e atirado contra os policiais, nem estaria aqui vivo, não fiz nada disso, e as drogas eram minhas”, contou.

Ele ainda destacou que fugiu pois como estava com drogas não queria ser preso. “Não tinha nem munição na arma, e estava em casa, eles que atiraram contra mim”, concluiu.

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