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Segurança

Nova fase de operação que investiga organização criminosa atinge Bagé

Na Rainha da Fronteira, foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão e recolhidos três celulares

Em 04/09/2024 às 18:36h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Nova fase de operação que investiga organização criminosa atinge Bagé | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Divulgação/PC

Agentes da Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro do Denarc, coordenados pelo Delegado Adriano Nonnenmacher, deflagraram, nesta quarta-feira, 4 de setembro de 2024, a quarta fase da Operação Irmandade. Foram cumpridas 41 medidas cautelares, incluindo prisões preventivas, mandados de busca e bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros. Três pessoas foram presas: duas em Alvorada e Caxias do Sul, que eram líderes financeiras e logísticas da organização, e uma em Ijuí, onde também foram apreendidos documentos, armas de fogo e mídias. Em Bagé, foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão e recolhidos três celulares.

A operação contou com a participação de 80 policiais nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o apoio do Departamento de Polícia do Interior, das DRACOS e DPs locais, além do Denarc/PR, DEIC/SC e Polícia Penal gaúcha. As ações ocorreram em Porto Alegre, Esteio, São Leopoldo, Alvorada, Charqueadas, Imbé, Caxias do Sul, Bagé, Ijuí, Santo Ângelo, Erechim, Viadutos, Dois Lajeados, Palhoça/SC e Cascavel/PR.

Nesta fase da operação, foi identificado um novo escalão de operadores financeiros que movimentou mais de R$ 6,8 milhões no sistema financeiro, utilizando técnicas de burla como estruturação, pulverização e smurfing. Um casal de Porto Alegre/Alvorada, diretamente ligado às lideranças, foi identificado como responsável pelo recebimento e gerenciamento de valores provenientes da distribuição de entorpecentes, disfarçando essas transações com informações falsas às instituições bancárias.

O modus operandi, ao longo das quatro fases da operação, incluiu dissimulação de transações financeiras, ocultação de bens imóveis e veículos de luxo em nome de terceiros, retirada fraudulenta de ativos apreendidos, uso de procurações falsas e contratos fictícios, entre outras práticas sofisticadas de lavagem de dinheiro.

Entre maio de 2021 e fevereiro de 2024, nas três primeiras fases da Operação Irmandade, foram indiciadas 47 pessoas e presos líderes e gerentes do alto escalão do crime organizado no Rio Grande do Sul. Os membros dessa organização criminosa, sediada no Vale dos Sinos e em Porto Alegre, têm conexões com uma rede criminosa de alcance nacional. Um dos gerentes financeiros e logísticos, foragido desde a fase 1, foi capturado em 2023, em Fortaleza/CE.

Na fase 3, realizada em dezembro de 2023, a operação focou em um assaltante de banco que integrava uma perigosa quadrilha no início dos anos 2000. Na fase atual, um morador da serra, já indiciado por roubo a bancos, foi novamente alvo, evidenciando a ligação entre essas células e os narcotraficantes.

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Na quarta-feira, foi cumprida também a prisão preventiva de um grande operador financeiro e logístico em Caxias do Sul, recentemente preso em flagrante com drogas e armas. Outro alvo da operação, um paranaense com condenação por tráfico interestadual de drogas entre os estados do RS e MG, teve suas contas bloqueadas e é suspeito de ocultar ativos em transações com gerentes da célula gaúcha.

Ao longo das quatro fases da Operação Irmandade, foram cumpridas mais de 450 medidas cautelares, incluindo quebras de sigilo bancário, fiscal e financeiro, mandados de busca, prisões preventivas e sequestro de bens, totalizando mais de R$ 10,5 milhões em valores indisponibilizados no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O valor total movimentado pelos alvos nas quatro fases da operação ultrapassa R$ 30 milhões.

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