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Segurança

Réu é condenado a 18 anos por morte de mulher em Candiota

Em 20/06/2024 às 20:47h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Réu é condenado a 18 anos por morte de mulher em Candiota | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Réu foi ouvido online Foto: Rochele Barbosa

Erasmo Gonzaga Barreto, de 51 anos, foi condenado a 18 anos de reclusão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, pela morte de Fernanda Josina Casado, então com 25 anos, no dia 31 de janeiro de 2019, no bairro Dario Lassance, em Candiota. O julgamento ocorreu na quinta-feira, dia 20, no Salão do Júri do Fórum de Bagé 

Depoimentos
Foi ouvida, pela acusação, a ex-companheira do réu, que relatou que não morava com ele e apenas teve algumas relações. Ela contou que chegou pela manhã, após ter passado a noite em uma boate, acompanhada de duas mulheres: a vítima e uma terceira. Disse que ambas estavam embriagadas e então ele pediu para não fazerem barulho, mas elas estavam muito "bêbadas" e depois ela só lembra de ele atirar contra Fernanda.

A testemunha disse ainda que estava próximo quando ele atirou, mas frisou que não lembrava o porquê eles estavam discutindo.

Depois, foram ouvidos dois policiais civis que confeccionaram o inquérito dentro da investigação. Ambos destacaram que o acusado atirou no rosto da vítima e fugiu, ficando foragido durante quatro anos e também informaram ele entregou o revólver para um amigo, que vendeu para um terceiro. 

Defesa
Pela defesa, foi ouvida uma amiga do réu, que estava na casa no dia do fato. Ela e o marido estavam pernoitando no imóvel e, pela manhã, ela disse que ouviu as mulheres chegarem. Contou que o marido saiu cedo pra trabalhar e depois chegaram as três mulheres, já fazendo barulho. Ela disse ainda que estava com o filho que, na época, tinha 4 anos, e depois só ouviu o réu discutindo com a vítima. Mas frisou que não viu quando ocorreu o disparo, apenas viu depois quando a mulher já estava caída, de bruços, após ter sido atingida pelo tiro. 

Interrogatório
O réu foi ouvido on-line, já que está preso em outro estado, em uma penitenciária. Ele começou contando que estava dormindo e que as três mulheres chegaram já bêbadas e acreditava que elas estavam sob efeito de drogas. "Elas estavam alteradas e gritando e elas também estavam, se agarrando no sofá. Eu fui ali e pedi para elas pararem com aquela 'imoralidade', pois minha casa não era um 'cabaré', mas elas seguiram, estavam sem as blusas e disse ainda que tinha uma criança no local", contou. 

Barreto também mencionou que a arma que ele tinha ficava guardada no quarto mas, no momento do fato, estava em cima da geladeira. "Elas vieram pra cima de mim, eu me defendi e ela pegou a arma que tava em cima da geladeira. Daí eu peguei a mão dela e o revólver disparou, mas não atirei. Depois sai porque fiquei nervoso, não tinha orientação de advogado, nem de ninguém, e então fugi", declarou.

Denúncia 
Segundo a denúncia do Ministério Público, na ocasião, a companheira do denunciado estava em uma boate localizada na Estrada Miguel Arlindo Câmara, momento em que, no final da noite, convidou a vítima e também outra mulher para irem até sua casa, a fim de realizarem "programas", o que teria sido aceito por elas. "Ato contínuo, a vítima e as outras duas mulheres deslocaram até onde residia com o denunciado, na qual chegaram, por volta das 7h, e começaram a ingerir bebida alcoólica. Então, a companheira foi até o quarto onde o denunciando estava dormindo, avisando-o de que estaria acompanhada da vítima e de outra mulher, fato que o desagradou. Ao ensejo, o denunciado, irritado, foi até a sala e ordenou que a vítima e a outra mulher fossem embora, iniciando uma discussão", detalha a acusação.
Na sequência, de acordo com o relatado pelo MP, o denunciado voltou ao quarto, armou-se, e retornou para a sala/cozinha, indo em direção às duas mulheres, vindo então a sacar o revólver da cintura, "efetuando, de inopino, um disparo na região do rosto de Fernanda. Depois fugiu do local levando a arma".

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