Saúde
Reajuste anual dos planos de saúde pode chegar a 7%
Aumento foi divulgado na terça-feira, 4 de junho, e supera a inflação em 3,22 pontos percentuais
por Giana Cunha
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu o limite de 6,91% para o reajuste anual dos planos de saúde individuais e familiares regulamentados, válidos para contratos firmados a partir de 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98.
O aumento foi divulgado na terça-feira, 4 de junho, e supera a inflação em 3,22 pontos percentuais. E esse percentual já começa a valer desde maio de 2024 até abril de 2025. O impacto afeta cerca de 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos de saúde no Brasil.
De acordo com o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, o índice de reajuste de 6,91% para 2024 foi determinado com base na variação das despesas assistenciais entre 2023 e 2022 dos beneficiários de planos de saúde individuais e familiares. Essa variação está diretamente relacionada aos custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde.
O reajuste poderá ser aplicado pelas operadoras no mês de aniversário do contrato, com a cobrança iniciando em julho ou, no máximo, em agosto para os contratos que aniversariam em maio e junho, com retroatividade até o mês de aniversário do contrato.
Para definir o percentual de reajuste de 2024, a ANS utilizou uma metodologia de cálculo adotada desde 2019, que leva em conta a variação das despesas assistenciais e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), excluindo o subitem Plano de Saúde.