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Campo e Negócios

Concluída em parte do RS, colheita da soja segue na região

"Diversas cerealistas próximas a Bagé estão rejeitando cargas de soja com umidade acima de 25%", destaca o Informativo da Emater

Em 08/06/2024 às 07:34h

por Redação JM

Concluída em parte do RS, colheita da soja segue na região | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Divulgação/Emater/RS-Ascar

A colheita da soja foi concluída nas regiões Noroeste, Alto Uruguai, Nordeste e parte do Planalto do Rio Grande do Sul. Nas últimas lavouras colhidas, em que os produtores aproveitaram os breves períodos secos e ensolarados, os grãos retirados apresentaram condições físicas e sanitárias relativamente melhores, apesar do longo período de maturação a campo. Apesar do progresso, ainda restam muitas lavouras a serem colhidas nas regiões Sul e Campanha, resultando em elevadas perdas de produção e econômicas. Na ponderação estadual, estima-se que 96% das áreas foram colhidas, estando 4% em maturação.

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira, dia 6, pela Emater/RS-Ascar, as lavouras em colheita apresentaram perdas crescentes devido à debulha natural, aos grãos germinados e avariados e às falhas na trilha, causadas pelo excesso de umidade. "Destaca-se, de forma geral, a perda expressiva de qualidade dos grãos", frisa o levantamento.

Na região administrativa de Bagé, de acordo com a Emater, durante os momentos ensolarados, os produtores conseguiram acessar as lavouras para realizar a colheita, mas ainda enfrentaram imensas dificuldades devido à alta umidade do solo e dos grãos, além da presença de grãos avariados, que causam o embuchamento das máquinas colhedoras. Em Dom Pedrito, a colheita alcançou 76%; e em Candiota e Hulha Negra, 70%. "Diversas cerealistas próximas a Bagé estão rejeitando cargas de soja com umidade acima de 25%, deixando os produtores sem opções para o depósito da safra", destaca o Informativo.

Até o início das intensas precipitações, ocorridas após 29 de abril, as produtividades obtidas eram consideradas muito satisfatórias, atingindo picos de 5.400 kg/ha e produção mediana pouco acima de 3.300 kg/ha no Estado. Entretanto, em função da impossibilidade de colheita imediata das lavouras maduras e da continuidade nas em maturação, a perspectiva para as áreas remanescentes, que representam aproximados 24% do total, foi abruptamente alterada, impactando de forma negativa, tanto a produção quanto a produtividade.

"Destaca-se que a queda da produtividade da soja deverá repercutir na redução da safra estadual. A estimativa, realizada em novembro de 2023 pela Emater/RS-Ascar, indicava produção de 22.246.630 toneladas em área de 6.681.716 hectares, com produtividade de 3.329 kg/ha. A área afetada pelo evento climático está estimada em 1.490.505 hectares, e as perdas de produção são de 2.714.151 toneladas. A nova estimativa de produção estadual, descontando as perdas levantadas, deverá totalizar 19.532.479 toneladas, e a produtividade deve ser reduzida para 2.923 kg/ha", detalha a análise da Emater.

Após a retirada da soja, parte dos produtores está realizando reparos em inúmeros locais onde ocorreu erosão do solo e buscando recuperar parte da fertilidade com a adição de corretivos de acidez e de nutrientes.

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