Saúde
Aumento da demanda de medicamentos por conta das enchentes alertam o RS
por Giana Cunha
Uma das grande preocupações com os problemas de logística ocasionados pelos bloqueios de rodovias no Estado está relacionado, também, à questão do abastecimento. E o remédios estão em um dos focos das autoridades, empresários e consumidores. O estoque das principais redes de farmácias gaúchas ainda é suficiente para atender a população do Estado, apesar de muitas unidades também terem sido atingidas pelos alagamentos.
Os estabelecimentos têm registrado aumento na demanda de itens de higiene pessoal, medicamentos básicos e de primeiros socorros, além de fraldas e lenços umedecidos, por exemplo. O temor pela falta de alguns medicamentos fez com que algumas redes emitisse comunicados. A Panvel, por exemplo, informou que está conseguindo fazer a reposição de estoques, com apoio de um centro de distribuição localizado no Paraná. A rede ainda alertou que a falta de alguns ítens pode ser pontual em razão do aumento da demanda.
Já a Rede São João, presente em 43 municípios afetados pela catástrofe climática, a maioria na Região dos Vales e Região Metropolitana de Porto Alegre, criou um programa que distribui gratuitamente medicamentos. São remédios de uso contínuo, para a população que foi afetada pelas cheias, com quantidade limitada para tratamento de até 30 dias.
A Agafarma pontuou que não há falta de produtos nas lojas em funcionamento, apenas em regiões que seguem inacessíveis.
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em declaração feita na quarta-feira, dia 15, não faltam medicamentos, nem vacinas no Rio Grande do Sul. Ela classificou como falsas as notícias que circularam sobre a falta de insumos na região afetada e disse que o Ministério atua constantemente para fornecer os materiais necessários.