Saúde
Emergência, também, em Saúde no Rio Grande do Sul
por Giana Cunha
O Rio Grande do Sul oficializou estado de emergência na saúde pública em todo o território, mesmo antes da tragédia das cheias que atingiram o Estado. Isso por conta do aumento significativo de doenças causadas por vírus respiratórios e crescimento nos serviços médicos. A publicação do Diário Oficial do Estado, do dia 3 de maio, teve como objetivo ajudar na prevenção e enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave, principalmente em crianças.
O decreto é válido por 120 dias, ou seja, até agosto, mas o prazo poderá ser prorrogado. Durante o período de urgência imposto pela Secretaria Estadual de Saúde, as redes hospitalares que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) devem adotar medidas administrativas imediatas para disponibilizar de leitos clínicos de suporte ventilatório e de Unidade de Terapia Intensivo.
Além disso, por conta da catástrofe climática os serviços de urgência são prioridade. Bloqueios em rodovias e alagamentos dificultam o deslocamento de pacientes e funcionários. Os estoques de sangue também preocupam. Aqui na região, o Hemopel cancelou a coleta de sangue mensal, por conta das condições climáticas.
A orientação das entidades médicas gaúchas é de que apenas procedimentos e atendimentos de urgência sejam priorizados.