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Cidade

Projeto de gaseificação de carvão é apresentado, em Bagé, para empresários chineses

Executivos avaliam investimentos na região

Em 14/03/2024 às 09:15h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Projeto de gaseificação de carvão é apresentado, em Bagé, para empresários chineses | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Sidimar Ferreira Rostan/Especial JM

A empresa chinesa JNG, reconhecida por sua atuação com tecnologia voltada para a redução de emissões de CO², enviou uma comitiva de representantes, nesta semana, até as cidades de Candiota e Bagé, buscando fomentar a transição energética na região. A ideia foi conhecer as possibilidades locais e avaliar investimentos.

Os executivos chineses Edward Lee, Peter Lu, Ran Wel e o representante brasileiro Giuliano Capeletti de Oliveira estiveram, na manhã de terça-feira, 12, no Laboratório de Energia e Carboquímica da Unipampa, em Bagé, onde foram apresentados a pesquisas sobre carvão. Os empresários também visitaram as usinas Pampa Sul e Âmbar Energia, além da Seival Sul Mineração, em Candiota.

De acordo com o diretor do campus, Alessandro Carvalho Bica, desde março do ano passado, a Universidade, juntamente com empresas de Candiota, o Instituto Cultural Padre Josimo e outras frentes de Bagé e da região, busca alternativas para a transição energética, com foco nas demandas do carvão. Ele salienta que foram realizados dois seminários e a instituição já desenvolve alguns projetos no setor.

Bica explica que a ideia agora é fortalecer os projetos, pois, no laboratório, é produzido Singás, que é um produto direto do carvão e que pode gerar amônia e, com isso, produzir fertilizante. “Para isso, a gente precisa de um investimento vultuoso. Já estamos tentando fazer isso via governo federal e com empresas parceiras. Esse foi o primeiro laço que a gente estreitou com a empresa”, comenta.

Gaseificação

A responsável pelo Laboratório de Energia e Carboquímicas e professora do curso de Engenharia Química da Unipampa, Ana Rosa Costa Muniz, apresentou o projeto de gaseificação aos executivos. Ela conta que este grupo já trabalha com essa parte de química do carvão e ficou claro que eles têm interesse em trabalhar nessa parte de captura do Gás Carbônico (CO²) de uma reação para produzir hidrogênio. “O Singás é o produto principal da gaseificação do carvão. Então, a gente não está mais queimando o carvão, porque gera muito CO². Estamos transformando carvão em gás, que é chamado de Singás, e nas condições que estamos estudando, conseguimos um Singás muito rico em hidrogênio. Daí, veio o interesse dessa empresa. Estamos buscando investidores e equipamentos maiores”, ressalta.

Ana Rosa destaca que a tecnologia para transformar carvão em gás já vem sendo desenvolvida há mais de 10 anos. Ela foi responsável pelo projeto do equipamento que realiza a transformação, instalado no laboratório da Unipampa, inaugurado em 2019. “Iremos patentear o equipamento, que é o único no Brasil”, ressalta. A pesquisadora salienta que, agora, é necessário pegar o Singás produzido e transformá-lo em algum produto valioso. Para dar continuidade, contido, é necessário uma série de equipamentos, como tanques de armazenagem, compressores de baixa pressão e de alta pressão, válvulas e manômetros.

"O Brasil só tem esse laboratório de gaseificação e, agora, com a transição energética, onde não se pode mais queimar carvão, o laboratório ficou em evidência”, relata.

Tecnologia

Segundo o responsável pela atração de investimentos estrangeiros para a região da Campanha, Giuliano Capeletti de Oliveira, os executivos da JNG vieram conhecer as pesquisas da Unipampa em relação ao carvão. Ele salienta que o interesse dos empresários é vender tecnologia para as termoelétricas aqui da região. “Fazemos a dessulfurização e a captura de CO² por amônia. Geramos dois tipos de fertilizante desse processo, que são o sulfato de amônia e o bicarbonato de amônia”, enfatiza.

Oliveira destaca que esta é a primeira visita e o grupo está apresentando a tecnologia para, posteriormente, analisar os próximos passos. O empresário ressalta que os chineses têm muito interesse que o projeto da Unipampa avance, até porque eles também visam a produção de amônia. “Pode ser um projeto muito interessante, inclusive, para as termelétricas da região. Estes foram os primeiros contatos. Não há nada definido, mas com certeza estamos trabalhando para isso acontecer”, frisa.

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Para o grupo de apoio ao uso sustentável do carvão mineral na matriz energética brasileira, a presença dos executivos da JNG Group abre portas para uma série de possibilidades de cooperação e desenvolvimento, tanto na área energética quanto na redução de emissões de CO², colocando a região da Campanha gaúcha em destaque no cenário nacional e internacional de inovação e sustentabilidade.

A JNG Group, sediada em Gaochun, Nanjing, é reconhecida por oferecer soluções integradas para o consumo de energia renovável, economia de energia, controle de poluição e captura e utilização de carbono (CCU) para diversos setores industriais. Com uma área de 135.000 metros quadrados dedicados à pesquisa e desenvolvimento, a empresa está empenhada em oferecer equipamentos e tecnologias de ponta para promover um futuro mais sustentável.

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