Memórias & Afetos
Memórias & Afetos
A cada semana, uma nova peça do acervo do Museu Dom Diogo de Souza será destacada acompanhada pelas palavras de um familiar. Cada história compartilhada é uma janela para o passado, um presente para o presente e uma herança para o futuro, criando assim um laço afetivo entre as famílias, a comunidade e as gerações vindouras, inspirando conexões humanas significativas.
por Redação JM
Este leque foi usado por Francisca Isidra da Silveira, em seu casamento com Plácido de Medeiros Germano, em 1878, na Igreja Nossa Senhora del Carmen, em San Gregório de Polanco, Tacuarembó, Uruguai.
O leque era um complemento indispensável no vestuário e considerado um símbolo de luxo e elegância durante o século XIX.
Francisca e Plácido viveram por muitos anos na estância em Tacuarembó e, posteriormente, escolheram morar em Bagé, onde viveram com seus sete filhos. Em 2014, bisnetos e tataranetos de Francisca Isidra e Plácido fizeram uma viagem a San Gregório. E na velha Igreja, novamente o leque de marfim junto às fotografias do casal foram levados até o altar, resgatando 136 anos de memória e afeto.
E o leque e as fotografias que contam uma linda história de amor que une fronteiras, hoje fazem parte do acervo do Museu Dom Diogo de Souza.
Heloisa Beckman
Imagem:
Nº de tombo: 27/13
Descrição: Leque em marfim do séc. XIX, com 2 varetas mestras mais 18 varetas (pétalas) de ventana.
Foto: Acervo do Museu Dom Diogo de Souza
{AD-READ-3}