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GRANIZO EM BAGÉ

Procon e Polícia Civil acompanham denúncias de preços abusivos por lonas e telhas

Em 24/09/2023 às 09:00h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Procon e Polícia Civil acompanham denúncias de preços abusivos por lonas e telhas | GRANIZO EM BAGÉ | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Divulgação/Procon

Desde as primeiras horas do sábado, dia 23, após o temporal de granizo danificar uma quantidade considerável mas não mensurada de casas, em Bagé, uma corrida da população junto a lojas especializadas em materiais de construção trouxe à tona um possível problema: houveram denúncias de cobrança de valores abusivos por materiais como lonas, telhas e mantas asfálticas pelo comércio.

Inicialmente, o Procon anunciou que apuraria os fatos. Com apoio da Guarda Municipal, o órgão de controle chegou a visitar um dos estabelecimentos acusados de tal prática, por volta das 18h, mas não foi divulgado o desfecho do caso.

Conforme a denúncia de um cliente, que apresentou nota fiscal, o valor da lona estava muito maior do que em outros locais. A coordenadora do Procon, Magda Maraschin, destacou que estavam fiscalizando no local. "Se constatarmos alguma irregularidade, serão autuados. Está sendo aberto um processo administrativo e, possivelmente, será autuado. Precisa ser avaliado a situação e o abuso", explicou.  A comunidade pode fazer denúncias para os números (53) 3241-6010, 32421294, 32407086 e 32400576, com nota fiscal em mãos.

Agora, na manhã deste domingo, 24, a Polícia Civil se manifestou afirmando que, em conjunto com o Ministério Público, investigará os fatos e dará andamentos nos procedimentos necessários para apurar crimes que tenham sido cometidos.

Em nota, a Polícia Civil explica que a aplicação de valores acima de mercado configuram crime contra economia popular. "Este crime é previsto no artigo 3°, inciso VI da Lei 1.521/51, com pena de detenção de dois a 10 anos e multa. Salientamos que todos os cidadãos do município que se sentiram vítimas do valor abusivo, podem se direcionar à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) de Bagé e efetuar registro de ocorrência levando as notas fiscais e demais documentos que comprovam o valor maior do que o praticado pelo mercado (comércio)", orienta.

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