Cidade
Como a população avalia e o que espera do futuro de Bagé
por Jaqueline Muza
Na semana de aniversário dos 212 anos de Bagé, o Jornal Minuano foi às ruas saber o que população pensa do município na atual conjuntura e quais as expectativas de futuro. A maior parte das pessoas avaliou de forma positiva, salientando a necessidade de algumas melhorias nos setores de Saúde, Infraestrutura e pavimentação, em especial nos bairros. A falta de água também é uma preocupação constante dos bajeenses.
1 - Diego Garcia, 33 anos, vendedor. “Os bairros estão um pouco esburacados e poderia haver mais empregos formais. A segurança melhorou bastante com a chegada da Guarda Municipal. No geral, a cidade é boa para viver”.
2 - Raquel Tavares, 20 anos, dona de casa. A jovem está em Bagé há poucos meses e gosta de viver no município. “A cidade é tranquila, a falta d’água atrapalha um pouco”.
3 - Venilton Antonio Alves, 64 anos, ajudante de obras. “Tem muita coisa para melhorar. As ruas dos bairros estão esburacadas, há falta de medicamento nos postos de saúde e também tem a falta d’água. Estamos aguardando o asfalto na linha de ônibus dos bairros”.
4 - Adão Melo, 67 anos, comerciante. “A cidade é muito tranquila e o policiamento na rua está fazendo a diferença. No bairro Camilo Gomes, falta iluminação na rua e poderia haver mais empregos formais. Muita gente vai embora por falta de oportunidades”.
5 - Fabiano Alves, 35 anos, técnico em manutenção. “Moro em Bagé há cinco anos e considero a cidade acolhedora. Falta melhorar algumas coisas na saúde e na pavimentação. O trânsito é bom, mas é necessário ampliar a infraestrutura com a colocação de asfalto. A cidade é antiga e acaba ficando engessada, devido a algumas leis que impedem a melhoria”.
6 - Similia Silveira, 70 anos, do lar. “As vilas estão muito bagunçadas e os buracos tomam conta das vias. A saúde está precária e, às vezes, é difícil conseguir fichas para consulta no posto do bairro Ipiranga”
7 - Sofia Gomes, 65 anos, farmacêutica. “Acho a cidade tranquila. A única coisa problemática é a situação da água que, às vezes, demora mais de dois dias para chegar na minha residência, que é no centro. Também podia aumentar os empregos formais e ter cursos de qualificação para tornar a cidade mais próspera”.
8 - Sílvio Silveira, 78 anos, aposentado. “Acho tudo tranquilo. O comércio poderia diminuir os preços”.
9 - Rubilar Gonçalves Vaz, 68 anos, trabalhador rural. “Vivo no bairro Industrial e lá é tudo organizado. Poderia haver um maior cuidado com a saúde".
10 - Lucilena da Silva, 59 anos, aposentada. “Falta oportunidades para os jovens e também opções de lazer. O maior problema é a falta de empregos, que dificulta o crescimento da cidade”.