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COVID-19

Bagé vacinou 24% do público-alvo inicial de doses bivalentes

Em 28/02/2023 às 11:50h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Bagé vacinou 24% do público-alvo inicial de doses bivalentes | COVID-19 | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Fase inicial aplica imunizantes em idosos acima de 70 anos Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Começou a ser aplicada na segunda-feira, dia 27, em todo o país, a vacina bivalente contra a Covid-19. Já Bagé se adiantou à ação nacional e iniciou a aplicação no último dia 16 de fevereiro. Até o momento, 24% do público-alvo recebeu o imunizante.

Conforme explica a coordenadora de Imunizações, Tatiana Miranda, o município de Bagé recebeu 3.486 doses até o momento, das quais foram aplicadas 2,4 mil até dia 24 de fevereiro, em idosos de 70 anos e mais - cerca de 24% do público-alvo prioritário, no momento.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

A vacina monovalente, como o próprio nome diz, contém um tipo apenas do vírus que causa a Covid-19. Ela foi originalmente desenhada com o chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. "Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante", explica.

Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.

No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.

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O Ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.


 

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