Eleições 2022
“Quero ter um mandato participativo”, afirma Olívio
por Redação JM
Candidato ao Senado pelo PT, Olívio Dutra defende uma lógica de diálogo permanente com suplentes (Roberto Robaina, do PSOL, e Fátima Maria, do PT). “Quero ter um mandato participativo. Eles também devem estar lá ajudando a desenvolver para ter uma relação mais aberta e constante com o Estado”, pontuou o postulante, durante agenda em Bagé, no sábado, dia 17.
A plataforma que orienta Olívio tem foco direcionado ao que define como ‘desenvolvimento desconcentrado’. “Defendemos um país que se desenvolva de forma espraiada, economicamente viável e ecologicamente sustentável. Buscamos um desenvolvimento que não seja passageiro, que seja socialmente justo, com distribuição de renda e oportunidades de trabalhos dignos”, enumera.
O petista menciona, ainda, como prioridades, um novo tratamento às micro e pequenas empresas, considerando o potencial de geração de emprego e renda. “Temos 1,2 milhão de pessoas passando fome no Rio Grande do Sul, em um cenário de subemprego, com empregados sem carteira assinada. Micro e pequenas empresas precisam de estímulos e acesso à tecnologia. Tudo isso será preocupação do meu mandato”, reforça.
Foco na educação
No campo da Educação, Olívio destaca aspectos de uma agenda política direcionada à valorização do ensino público, em umA plataforma que vai do básico à universidade. “Nossa visão contempla os centros de tecnologia, as escolas técnicas, que fizemos bastante e temos que fazer mais e de forma melhor distribuída, inclusive considerando o espaço geográfico e econômico do Estado e do país. Isso é parte da nossa preocupação, uma educação de qualidade, de fato”, enfatiza.
Cenário político
Com experiências no Executivo, como prefeito de Porto Alegre e governador do Estado, e no Legislativo, como Constituinte, Olívio aponta duas motivações para a formalização de candidatura ao Senado no pleito de 2022. “Me motiva muito as ideias que sempre defendi, de liberdade, igualdade e fraternidade. Também acredito que é possível acabar com essa disseminação de ódio”, resume.
{AD-READ-3}A discussão sobre os ideais defendidos pelo postulante do PT pressupõe, conforme avalia, ‘um ambiente democrático, não ameaçado de golpe, não estreitado, não mitigado, e com o povo exercendo a democracia’. “Precisamos buscar uma democracia que seja exercitada no cotidiano das pessoas”.
Para Olívio, o discurso de ódio ‘contamina a relação afetiva das pessoas e o próprio exercício da democracia’. “Vemos, de parte do presidente e de seus seguidores, uma política cheia de provocação. Isso está longe do espírito democrático, longe da relação humana em que possamos respeitar a diversidade e a pluralidade para encontrar alternativas, sínteses comuns para o desenvolvimento da sociedade, do Estado e da economia”, avalia.