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COVID-19

RS tem quase 6 milhões de doses de vacina em atraso

Ao todo, 676.239 gaúchos sequer tomaram a segunda dose

Em 21/07/2022 às 07:01h

por Redação JM

RS tem quase 6 milhões de doses de vacina em atraso | COVID-19 | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Yuri Cougo Dias

Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde, um total de 5 milhões e 776 mil doses da vacina contra a covid-19 estão em atraso dentro do esquema vacinal no Estado. Desse total, 2.394.567 pessoas não buscaram a segunda dose de reforço, 2.705.416 não aplicaram a dose de reforço e 676.239 sequer tomaram a segunda dose. Até o momento, 40,1% da população vacinável (5 anos +) ainda não concluiu o seu esquema vacinal.

Para manter os níveis de proteção contra a covid-19, frisa a pasta, é importante que as pessoas completem os ciclos de vacinação, recebendo todas as doses de reforço disponíveis, para cada faixa etária. Os reforços fortalecem a proteção contra o vírus e as variantes delta e ômicron. Com o ciclo vacinal completo e nos prazos recomendados, as pessoas estarão com um maior nível de proteção.

Conforme a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde da SES, Cynthia Molina Bastos, além de um reforço, a aplicação das novas doses funciona como uma renovação da imunização. “As doses de reforços cobrem essas novas mutações do vírus. Cada nova mutação é uma espécie de brecha que possibilita uma ação do vírus de maior gravidade”, disse. “O ideal é que a população siga as recomendações do seu ciclo vacinal. Assim, as pessoas estarão com sua proteção em dia”, afirmou.  

A vacina contra a covid-19 fornece para o sistema imunológico ferramentas para que ele possa identificar e combater o vírus, funcionando como um reforço para as defesas naturais do corpo humano. Quando a maioria da população completa o ciclo de vacinação, há mais proteção coletiva – isso porque o período de manifestação dos sintomas e de transmissão é menor para quem tem o ciclo completo, além de o combate ao vírus ganhar mais eficácia. Assim, aos poucos, a transmissão do vírus vai se reduzindo e, consequentemente, atrasando o seu processo de mutação, explica. 

Além disso, é importante salientar que a vacinação não inviabiliza a contaminação do vírus, porém fornece reforços para o sistema imunológico combatê-lo, gerando menores complexidades no seu período de ação.

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