Segurança
Investigação aponta que ameaça de ataque à escola foi 'brincadeira' de adolescentes
por Rochele Barbosa
No final da tarde de quarta-feira, dia 13, a Polícia Civil, por intermédio da 1ª Delegacia de Polícia de Bagé, com apoio da Draco de Bagé, cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de adolescentes suspeitos de estarem arquitetando um possível “ataque criminoso" contra a Escola Estadual Justino Quintana.
Em razão das imagens que passaram a circular em redes sociais, insinuando que alguns alunos estariam planejando um "massacre", a Polícia Civil realizou diligências e identificou os adolescentes que estariam supostamente elaborando o possível ato. Então, ainda durante a quarta-feira, a autoridade policial da 1ª Delegacia de Bagé, delegado de Polícia Guilherme Fagundes Nunes, representou ao Poder Judiciário local a expedição de mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, sendo tal pedido analisado de forma célere pelo Ministério Público e Poder Judiciário, sendo deferidas as ordens na mesma tarde.
Então, no final da tarde, policiais civis compareceram nas residências de dois dos adolescentes e apreenderam seus telefones celulares, além de conversarem com seus genitores. A partir de uma análise prévia dos equipamentos eletrônicos e com a oitiva dos adolescentes e seus genitores, a Polícia diz que foi possível descobrir que, na verdade, não havia um plano para atacar a Escola, tudo não passando de uma “brincadeira” que partiu de um desenho elaborado por um dos adolescentes. Consta que não foram localizadas armas ou outros objetos que tivessem ligação com possível ato infracional.
Na manhã desta quinta-feira, compareceu na 1ª DP outro adolescente que, supostamente, teria envolvimento, acompanhado de seu genitor, entregando seu telefone celular e esclarecendo que tudo não passou de um mal entendido.
O delegado salientou que a gravidade das informações que circulavam tornou necessária uma resposta rápida e eficaz pelos órgãos da segurança pública, ficando o alerta para que os adolescentes não façam “brincadeiras” desta natureza, que acabam influenciando negativamente e causando pânico desnecessário em toda a coletividade.
Após a formalização dos atos investigativos, o procedimento será remetido ao Poder Judiciário.