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Candiota e Hulha Negra - 30 anos

“Saneamento e pavimentação refletem em ganhos na área da Saúde”, avalia Renato Machado

Em 24/03/2022 às 08:01h

por Redação JM

“Saneamento e pavimentação refletem em ganhos na área da Saúde”, avalia Renato Machado | Candiota e Hulha Negra - 30 anos | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Prefeito exibe requisições vetadas que totalizam R$ 418 mil, valor destinado para investimentos / Foto: Yuri Cougo Dias

O município de Hulha Negra avança no terreno da infraestrutura com austeridade. O orçamento ajustado, com poucas perspectivas de alterações, não impede investimentos em ações consideradas estratégicas nas áreas de infraestrutura. A receita do prefeito Renato Machado, do Progressistas, que cumpre o terceiro mandato à frente do Executivo, compartilhada com o vice, Marco Igor Ballejo Canto, do PDT, é relativamente simples: consiste em cortar o que for possível para custear o que é necessário.

Com a fórmula, a gestão municipal concretizou a construção da Estação Rodoviária, que contou com emenda parlamentar do deputado federal Afonso Hamm, do Progressistas, e amplia a malha urbana pavimentada. “Temos o nosso saneamento traçado, recolhido e direcionado, com exceção de 8%. Temos, portanto, 92% concluído. Entendemos que saneamento e pavimentação refletem em ganhos na área da saúde”, pontua.

O Fundo de Participação do Município (FPM), o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), oriundos de transferências constitucionais, representam as principais fontes de arrecadação de Hulha Negra, ao lado do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do frigorífico Pampeano, do grupo Marfrig, e da Mineração Mônego. “Praticamente trabalhamos o ano já sabendo da próxima receita”, enfatiza o prefeito.

Machado reconhece, entretanto, que mudanças podem ocorrer no horizonte econômico do município com a ampliação da área de soja plantada, das lavouras de arroz, a contribuição da bacia leiteira e o incremento das agroindústrias, cenário que cria uma demanda muito específica. “A malha viária de Hulha Negra tem 1,2 mil quilômetros. Vamos atrás do aluno, do paciente, do produtor e, assim, a malha vai aumentando, ampliando o trabalho da prefeitura”, explica.

A manutenção das estradas vicinais é encarada como prioritária para uma cadeia que envolve diferentes setores, extrapolando os limites da economia. “Nosso discurso é o de que a população deve permanecer no campo. Mas para poder parar no campo, precisa ter, no mínimo, a saúde, a educação e a estrada. E para que se possa trabalhar bem na saúde e na educação, é preciso dar esse suporte de estrada. É preciso atender quem produz”, reforça.

O chefe do Executivo também aponta a expansão do comércio na composição das receitas municipais, em um contexto que estimula a gestão. “Nosso comércio é valente, coeso e lutador. Hoje, o que se precisa temos na Hulha. Se precisar de farmácia, de supermercado, enfim, todos os segmentos, inclusive a indústria do pão. Todo esse crescimento, verificado desde a emancipação, é muito decisivo para o desenvolvimento”, avalia.

 

Rigor no controle de gastos

Machado exibe com orgulho um calhamaço de requisições que totalizam R$ 418 mil em pedidos formalizados por agentes do governo, e vetados por ele no exercício de 2021. “É parte do valor que usamos para aplicar em obras, nas contrapartidas de emendas e de projetos, como o Pavimenta, do governo do Estado. O que foi negado aqui deixa de ser essencial. Temos controle na ponta do lápis”, garante.

A outra parte do valor utilizado para aplicação em obras e ampliação de serviços corresponde ao que o prefeito define como ajuste da máquina pública. “Nossas economias se deram por baixar o custo de pessoal, que chegou a 39%. É daí que surgem os recursos para investimentos, sim, inclusive para a iluminação que está sendo trocada para LED”, exemplifica.

O cronograma de atividades de Hulha Negra está diretamente ligado às receitas. “Qualquer obra do município só começa quando temos todo o dinheiro. Primeiro juntamos o dinheiro para depois tomar uma iniciativa. Não temos dívida com fornecedores. Não devemos nada para servidores e não temos financiamentos. Podemos até tropeçar pelo caminho, mas não deixamos obra parada. O mínimo que podemos querer de um gestor é seriedade no tratamento da coisa pública. Todos querem ter essa segurança e isso é o que buscamos atender”, explica.

 

Foco em saúde e educação

A pandemia de Covid-19 alterou a agenda de prioridades do município. “Neste período atípico, tivemos que focar no campo da saúde, mas também focamos na educação”, esclarece Machado, ao detalhar ações realizadas em escolas da rede municipal. “Colocamos ar-condicionado nas salas de aula e procuramos oferecer merenda de boa qualidade, introduzindo produto das agroindústrias de Hulha Negra”, especifica.

A instalação da Escola Família Agrícola (EFA) na estrutura que abrigava a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) está nos planos de Hulha Negra. A articulação junto ao Estado é feita pelo Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja). “É um projeto muito importante para nossa cidade”, define Machado.

Com a experiência de quem atuou como secretário da Saúde, o prefeito observa que o atendimento avançou em todos os governos. “Começamos com um postinho mínimo e alcançamos atendimentos e exames importantes, contemplando até a parte odontológica. Transportamos quem precisa fazer tratamento ou cirurgia fora da Hulha Negra. Não tínhamos cobertura de serviço na área da saúde no período da noite. A partir de agora, temos o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)”, comemora.

 

Abastecimento de água

A lógica de operação traçada para conter os efeitos das sucessivas estiagens que assolam Hulha Negra pode estar com os dias contados. É o que espera Machado. “O racionamento não é recorrente por falta de atenção dos gestores que passaram pela prefeitura. No nosso solo, não passam leçois freáticos. São bolsões. Na maioria das vezes, a água encontrada não é potável. A solução passa por uma barragem”, define o prefeito, ao festejar o avanço das obras da rede adutora que deve garantir o abastecimento de água na sede de Hulha Negra.

A Estação de Tratamento de Água (ETA) que vai encerrar o drama histórico do município está pronta para operação. A estrutura foi construída como uma contrapartida da UTE Pampa Sul. Formado a partir do barramento do rio Jaguarão, o reservatório da usina movida a carvão está localizado na divisa dos municípios de Candiota e Hulha Negra.

Machado está convencido de que o novo sistema de abastecimento, um avanço no comparativo com o modelo restrito aos poços artesianos, vai suprir a demanda por água da área urbana, contribuindo para o estabelecimento de novas estratégias de enfrentamento às estiagens na zona rural. “O desafio vai permanecer no interior, onde atendemos diariamente 400 pessoas. Temos três meios para transporte, dois caminhões e um trator, e um calendário com distribuição diária das 6h às 23h. Ninguém acha que é bom o racionamento, mas é importante entender que a logística é muito complexa”, salienta.

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