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Candiota e Hulha Negra - 30 anos

Clima de expectativa pela criação da política nacional do carvão

Em 24/03/2022 às 08:51h

por Redação JM

Clima de expectativa pela criação da política nacional do carvão | Candiota e Hulha Negra - 30 anos | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Emenda apresentada por Hamm busca estabelecer conceito de transição energética / Foto: Divulgação

O único representante da região no Congresso Nacional tem a defesa do carvão como bandeira prioritária. E a atuação do deputado federal Afonso Hamm, do Progressistas, vai além do discurso. “Apresentamos uma emenda à Medida Provisória que trata sobre a questão das tarifas elétricas, com o objetivo de estabelecer um conceito que chamamos hoje de transição energética justa”, explica o parlamentar.

Diante do compromisso assumido pelo Brasil, durante a COP26, a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, de reduzir em 50% a emissão de gases poluentes até 2030 e neutralizar a emissão de carbono até 2050, Hamm busca a criação de uma política nacional específica para o setor carbonífero. “Não ficamos proibidos de usar o carvão. Essa é a primeira grande interpretação que tem que ser feita. Entendemos que precisamos buscar, ao longo desses anos, investimentos necessários, principalmente na área de pesquisa e inovação, para evoluir, porque já existe tecnologia em desenvolvimento em outras partes do mundo”, justifica.

O deputado, que é vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Carvão Mineral, classifica as usinas térmicas em operação no município de Candiota como estratégicas. “Tanto a Fase C, que é hoje uma usina modernizada, produtiva e competitiva, quanto a Pampa Sul, que é de última geração, queimam menos carvão e geram mais energia. Os controles de poluição em particulados e gases têm uma sensível redução. Portanto, as usinas atendem aos anseios ambientais e estão dentro do conceito de sustentabilidade”, defende.

Hamm reivindica a criação de um programa de governo para estimular o setor em duas linhas de atuação: geração de energia e criação de novos produtos. “Temos um potencial absurdo na parte industrial, para produzir, por exemplo, adubos nitrogenados, que hoje o Brasil importa. Podemos produzir ureia e sulfato de amônia. Temos o potencial cerâmico e para a produção de cimento. É possível fazer plástico através do carvão. As potencialidades têm impacto positivo na economia e na vida das pessoas”, avalia.

A perspectiva da produção de fertilizantes, em um contexto de demanda por segurança alimentar, está entre um dos principais argumentos empregados por Hamm na defesa do mineral. Mas ele não é o único. “Geramos empregos na mineração, na CRM e na Copelmi, no transporte e no processamento. Temos um tripé da sustentabilidade, com a atividade econômica que se gera em toda a região. Quando defendemos o carvão, defendemos milhares de postos de trabalho, defendemos as nossas usinas, que precisam renovar os contratos, no caso de Candiota, por, no mínino mais 15 anos”, pondera.

O programa almejado por Hamm engloba as jazidas de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul, especialmente a região de Candiota. “Não temos constrangimento em defender o carvão. Muito pelo contrário. Temos orgulho grande dessa riqueza disponível, que gera cenários de oportunidades. Defendo os projetos da Nova Seival e da Ouro Negro (previsto para Pedras Altas). Temos que envolver as nossas universidades na discussão sobre o futuro e procurar eleger governos que façam a defesa do carvão. Quem não tem compromisso com nosso carvão, não serve para nos representar”, sentencia.

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