BA-GUA | 100 ANOS
O caso do Ba-Gua de Bombachas
por Yuri Cougo Dias
Jogadores pilchados. Árbitro andando a cavalo no gramado. Só poderia ser no clássico Ba-Gua que um episódio desses fosse concretizado. Em 1988, o desportista Jaul Pacheco promoveu, no bairro Mascarenhas, uma partida envolvendo torcedores de Bagé e Guarany que ali residiam. E a particularidade era justamente a vestimenta da indumentária gaúcha, como bota, espora e bombacha.
A cena curiosa ganhou tanta repercussão que o Ba-Gua de Bombachas teve novas edições, como preliminar de confrontos profissionais da dupla Ba-Gua. Entretanto, o entretenimento durou pouco. Um grupo de tradicionalistas da cidade, contrários à realização do evento, ingressou com processos judiciais para proibir o Ba-Gua de Bombachas. Por conta disso, o folclórico confronto não foi mais realizado, porém, a memória permaneceu guardada pelos bajeenses.