BA-GUA | 100 ANOS
O Ba-Gua de Eduardo Lence: Fui para campo mal-condicionado, mas consegui fazer o gol
por Yuri Cougo Dias
“Pelo Guarany, em 2010, num jogo à noite, no Estrela D’alva, estávamos empatando em 1 a 1. E aos 46 do segundo tempo, numa bola lançada num tiro de meta, um colega deu uma casca e a bola caiu nos meus pés. Entrei frente à frente contra o Fernando (goleiro do Bagé), fiz que ia chutar e meti uma cavada para fazer 2 a 1. Depois, fechou uma pancadaria. Outro marcante pelo Guarany foi em 2006, num Ba-Gua em Porto Alegre. Estava 0 a 0 e o Leco iria cair. Lá pelos 48 do segundo tempo, num bate-rebate, a bola sobrou e eu dei um biquinho no canto. Depois, o Leco não caiu e subimos o Guarany. E o outro foi em 2012, quando ganhamos por 1 a 0, com gol meu de cabeça. Estava voltando de lesão, após dois meses parado. O Rodrigo Bandeira me chamou e disse que tinham falado para ele que eu era bom em Ba-Gua. Fui para campo mau-condicionado, mas consegui fazer o gol. Ba-Gua sempre foi um jogo diferenciado para nós que somos da cidade e que vivemos o dia a dia”.