Um patrimônio de raízes
Uma árvore, por muito tempo solidifica suas raízes.
Através do tempo, demonstra desafios, passa pelo frio e pelo calor.
Não importa a contemplação, aguenta a geada, o sol e até, por vezes o temporal.
Vivifica um tempo, mas como tudo, envelhece, e muitos esquecem.
Mas sua essência permanece, pulsando emoção.
Entre gerações, contando suas adversidades,
Sobrevive os percalços.
Assim é o patrimônio histórico,
Que em suas paredes, presencia a troca de gerações,
Pulsa no amor incondicional, pelo passado
Que fica na saudade,
Ratifica a beleza, o quanto esquecida,
São raízes que culminam no tempo,
Mostrando as lágrimas de uma realidade,
Que clama um progresso vazio.
Mas esquece o belo em seu cotidiano.
Por cima ainda vive, mas por baixo morre silenciosamente.
Apesar das paredes antigas e o telhado esquecido,
Muitos passarão, mas tu deves ficar, ó casarão, relembrando as raízes da aurora.
Esperando que um dia, nunca vá embora, nos traços de sua história.