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Sapiran Brito

  • Ator, ex-professor e sindicalista. Foi vice-prefeito de Bagé, entre 1993 e 1996.

A Indústria Bélica

Em 12/11/2024 às 16:31h, por Sapiran Brito

Disse o grande Júlio Cesar “se queres a Paz, prepara-te para a guerra”. As nações seguem à risca este preceito, a fabricação de armas é permanente e continua. Participam também do armamentismo: a indústria automobilística, com tanques, caminhões, etc., a ferroviária com trens, a naval com todos os tipos de embarcações, desde lanchas à porta aviões e a aeronáutica com jatos, helicópteros e drones. Mas deixando estas fora, só de revolveres, pistolas, metralhadoras, foguetes, e canhões são milhões de pessoas trabalhando na indústria Bélica o ano inteiro.

Ao em torno de 5 a 10 milhões, ou mais, sei lá. Essas pessoas são empregados, tem que trabalhar. As fábricas precisam produzir, o que fazer com tanta arma? Façamos a guerra, quando não tem a gente inventa, senão, vejamos apenas dois exemplos recentes. A Rússia moveu a guerra contra o Afeganistão com a desculpa de acabar com o grupo Fundamentalista  Terrorista Talibã.

Esvaziou metade de seu arsenal naquele país, retirou-se de lá sem resolver nada. Entraram os Estados Unidos fizeram a mesma coisa, quase zeraram o estoque de armas e acabaram por devolver o poder aos Tabilãs que hoje dominam o país.

Outro caso, o do Iraque, os americanos inventaram que Saddam tinha armas químicas, quando no fim da guerra constatou-se que era tudo uma mentira. O interesse mesmo era o petróleo. Por isso destruíram Saddam e o Iraque, que até hoje é um caos. E assim continuará acontecendo. A roda armamentista precisa girar, afinal ela alimenta muitas bocas e faz a riqueza de outras tantas.

Hoje temos a guerra na Palestina. Israel cunhou um mantra “a guerra não é contra os Palestinos é contra o Hamas” e a mídia ocidental segue cinicamente repetindo, a guerra de Israel é contra o Hamas.

Segundo os judeus, a finalidade é acabar com este grupo. Seria mais ou menos como se a Argentina invadisse o Brasil e dissesse que não era contra o Brasil e sim contra o Partido dos Trabalhadores. É impossível acabar com o Hamas, eles não são uma Nação. O Hamas é um partido político que ganhou as eleições majoritariamente na faixa de Gaza.

Como acabar com um partido que é um ente abstrato? Um partido se corporifica a partir de seus dirigentes e lá estes não estão nem faixa de Gaza. E se acabarem com eles, outros virão.
Mas os Estados Unidos precisam desovar seus arsenais por isso, fornecem todo o tipo de armamento para Israel vencer a guerra, outros países também. O Chanceler da Alemanha Olaf Scholz veio ao Brasil comprar foguetes para ajudar Israel. Lula disse ‘’comida e remédio sim, armas o Brasil não vende para esta guerra”.

Este conflito ainda vai durar por muito tempo, mesmo que haja uma trégua. O caso da Ucrânia é semelhante, a minúscula Ucrânia fazia parte da antiga União Soviética e lá estavam  localizadas as principais usinas atômicas Chernobyl e Zaporizhia. A Crimeia sempre foi da Rússia, o premier Nikita Khrushchov deu de presente para pequena Ucrânia aquela área ao longo dos séculos tão disputada, não devemos esquecer nunca que a Rússia sofreu mais de seis invasões: a última foi a de Hitler. Com a ascensão do Neo nazista Zelensky ao poder, a Rússia alertou-se. Segundo eles, o grande urso estaria com vários punhais apontados para suas costas, leia-se OTAN. Então vamos à guerra, afinal é uma forma de utilizar parte do armamento depositado e fabricado por eles e outros vários países que entopem seus depósitos de armas.

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E dê-lhe ajuda para a Ucrânia, ajuda militar com mercenários, técnicos e militares. A Rússia poderia acabar com esta guerra em menos de 1 mês, afinal ela é a principal potência militar do mundo, mas também tem que renovar seus arsenais. Então a guerra é feita cirurgicamente. Isto é parte da verdade, outros interesses obscuros também estão em jogo, mas deixemos para lá.

Voltarei o assunto em outra ocasião. Enquanto isso milhares de inocentes, mulheres e crianças estão sendo sacrificados.

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