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Ronald Rolim de Moura

  • Professor de Engenharia Civil da Urcamp
  • ronaldrolim@urcamp.edu.br

Terremotos não matam pessoas, o que mata são as edificações

Em 04/05/2024 às 17:10h, por Ronald Rolim de Moura

As catástrofes naturais, como os terremotos, ocorrem em todo planeta Terra com bastante frequência e sempre questionamos se com o avanço tecnológicos atuais não é possível prever-se situações assim.

Os cientistas afirmam que, infelizmente, a ocorrência dos terremotos não pode ser prevista. Por dificuldades diversas, todos os avanços tecnológicos estão concentrados no monitoramento de terremotos, e não nas previsões de quando vão ocorrer. O que se pode fazer é construir edificações adequadas para absorver os tremores sem ruírem, e assim, evitar a perda de vidas e bens.

Terremotos são gerados pela liberação de grande quantidade de energia acumulada pela colisão entre as placas tectônicas (massas gigantescas que envolvem os continentes) que formam a crosta terrestre. Estas estão flutuando sobre uma espécie de oceano de magma viscoso, onde os movimentos são muito lentos e frequentemente essas placas colidem fazendo pressão uma contra a outra e este fenômeno cria os terremotos.

Em geral, em alguns países, a destruição e morte é maior do que em outros, quando os prédios entram em colapso por conta de abalos sísmicos, pelo simples fato de não terem sido bem construídos. O uso de materiais de baixa qualidade, de mão-de-obra pouco qualificada, ausência de engenharia antissísmica e fundações inadequadas deixam as edificações suscetíveis a caírem durante e após um terremoto.

Para que uma edificação atenda sua durabilidade planejada, uma série de detalhes devem ser pensados e calculados. Os arquitetos e engenheiros precisam desenvolver e aperfeiçoar os diferentes modos de construir, que levem a prevenir e minimizar os impactos quando ocorrer fenômenos da natureza como os terremotos, principalmente em áreas urbanas.

Para evitar prejuízos materiais e mortes, algumas medidas preventivas devem ser implementadas, como por exemplo: buscar entender a geografia local; usar toda tecnologia antissísmica disponível; evitar construir em locais suscetíveis a deslizamentos; adequar antigas construções, como escolas e hospitais; projetar, construir e realizar manutenção em edifícios com toda tecnologia antissísmica atual.

Algumas construções antissísmicas envolvem o uso de molas ou amortecedores eletrônicos. Os amortecedores nas fundações dão estabilidade à estrutura da edificação e podem ser controlados à distância. As molas são usadas debaixo das casas e prédios menores, pois possuem a mesma tecnologia e funcionalidade dos amortecedores.

Outra tecnologia é o uso de paredes super-resistentes denominadas de Shear Walls, que resulta na construção de paredes bem elaboradas e grossas, sendo projetadas para ficarem em lugares estratégicos da edificação.

Tem-se também a construção modular que é um processo construtivo onde se utiliza painéis modulares como estrutura principal, pois são flexíveis e ajudam tanto na hora do impacto, quanto depois dele, pois, se necessário, sua remontagem e reintegração a edificação abalada é mais econômica e rápida.

Alguns países possuem boas técnicas para minimizar terremotos. No Chile, a mais utilizada é a de reforçar a estrutura dos prédios com paredes superresistentes, as chamadas shear walls. No Japão, que é considerado o país mais bem preparado para terremotos, os prédios são concebidos como um elemento dinâmico, nos quais são instalados amortecedores eletrônicos na fundação.

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