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Esportes

Despedida do Acesso encerra temporada do Bagé em 2024

Jalde-negro não deve disputar a Copinha no segundo semestre, focando trabalho para a Série A2 de 2025

Em 14/07/2024 às 14:03h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Despedida do Acesso encerra temporada do Bagé em 2024 | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Gabriel Messias

O Grêmio Esportivo Bagé terminou sua participação na Série A2 do Gaúchão na quarta-feira, dia 10, quando se despediu com vitória contra o já rebaixado Esporte Clube São Gabriel, no Estádio Sílvio Corrêa, vencendo por 3 a 0. Com 20 pontos, o clube encerrou sua participação na competição ficando na sexta posição do Grupo B, fora da zona de classificação. Com isso, a temporada de 2024 está encerrada para o Jalde-negro, que não deve disputar da Copinha, realizada no segundo semestre.

Ao avaliar a temporada em entrevista ao jornalista Yuri Cougo Dias, o vice-presidente do Bagé, Gabriel Pons, fez um balanço do período e confirmou que o clube, agora, já pensa na Divisão de Acesso de 2025 e, por isso, trabalhará com isso em mente. “Na primeira semana de novembro (ano passado), foi definido o Alê Menezes como treinador e a nova comissão técnica. Falando em fatos, os primeiros jogadores que foram contratados ali no início de janeiro, nenhum deles continuou após a parada das enchentes, após a quarta rodada. Realmente, não performou como a gente gostaria essa primeira equipe. Um exemplo é que, na quarta rodada, só estava o treinador, e aí com quatro pontos em quatro jogos, a gente concluiu ali que era um rendimento muito baixo e não via nenhum movimento de mudança de comportamento”, explicou.

Pons lembra que, após isso, foi realizada a troca da comissão técnica. “A gente concluiu que foi muito positivo, sim. Tivemos aí a chance de terminar com 20 pontos, a mesma pontuação de 2023. Novamente, por um detalhe. Pode ver o jogo do FutVida lá, jogo do Pelotas fora, jogo do Aimoré em casa. Foram pontos que passaram por um detalhe, então, resumidamente, fazendo um balanço da temporada é isso. Um início, vamos dizer, que a comissão que estava se perdeu em suas convicções e a gente teve que achar um caminho novo durante a competição”, completou.

O vice-presidente pontua que, ao longo da competição, vieram novos jogadores, com excelentes rendimentos dentro de campo. “É uma pena que a gente tenha encontrado a equipe ideal no final da competição e eu tenho a convicção que se tivesse mais duas rodadas a gente se classificaria. Uma pena que a competição chegue no fim no momento que a equipe se encontra como a ideal que a gente gostaria de competir, mas o futebol tem dessas coisas. Não adianta se lamentar, a gente tem que se preparar para o ano que vem. Legados e aprendizados são esses" reiterou.

Para concluir, Pons frisa haver um entendimento de balanço positivo, mesmo sem o objetivo principal ter sido alcançado. “Vamos concluir um ano pagando todas as contas. O Bagé tem uma fama de não pagar as contas, então tem uma dificuldade que a gente encontra na hora de formar o elenco. Mas a gente fez uma campanha honrada, pagando tudo. Agora é se preparar, sendo que o objetivo principal do Bagé não deve ser subir, no meu modo de ver. O Bagé tem que se manter na Divisão de Acesso. A torcida vai até brigar comigo, mas tem que pagar as contas que fizeram uns dois ou três anos aí, que infelizmente não pagaram ninguém. Senão essas contas vão virar uma bola de neve e, em algum momento, o Bagé vai deixar de existir. Então, mais importante do que o Bagé subir para a Primeira Divisão é se organizar financeiramente e pagar o passivo trabalhista e se manter na Divisão de Acesso até se reorganizar com suas finanças”, finalizou.

O que diz o treinador?

O técnico Leocir Dall’Astra, por sua vez, avaliou que daquilo que conseguiu produzir e as dificuldades que encontraram durante essa preparação, também tem uma avaliação positiva. “Primeiramente, da enchente, não conseguia nem chegar na cidade. Quando eu cheguei, ficaram 15 dias que nós poderíamos fazer uma pré-temporada e nós não conseguimos fazer porque nós não sabíamos quando reiniciar a competição. Então, a gente ia dia a dia, trabalhando, mas focando mais a parte física. E foi muito complicado porque não tinha campo durante as semanas para que a gente pudesse trabalhar um campo mais aberto e dar uma sequência na proposta de jogo que nós gostaríamos de elaborar.  Aí foi a estreia, foi bom porque nós ganhamos. Tivemos altos e baixos, até os jogadores entenderem mais ou menos o processo e o modelo de jogo que nós íamos adotar. Os jogadores vinham trabalhando num ritmo diferente daquilo que nós desejávamos trabalhar e eu não estou criticando, não estou nada. Só cada um tem a sua maneira de trabalhar e tem o modelo de jogo”, ponderou.

Dall’Astra disse que, por isso, a ideia de jogo demorou mais para ser implementada. "Teve altos e baixos porque, às vezes, os atletas também não entendiam. Porque, para implantar uma ideia de jogo, a gente tem que trabalhar muito o cognitivo dos atletas e até ele se adaptar a essa nova rotina, esse modelo é um pouco mais difícil. Agora, nos últimos jogos, eu fiquei muito satisfeito pelo desempenho dos atletas, pela entrega deles. Consequentemente, nós tivemos os resultados bem positivos, inclusive jogando contra a Pelotas lá, contra a Inter Santa Maria em casa, líder da competição, nós tivemos a felicidade de obter bons resultados. Só que, infelizmente, por tudo aquilo que se passou, nos primeiros jogos, principalmente jogos em casa que perdemos, ficou difícil a gente atingir o nosso objetivo maior, que era a classificação”, analisa.

Por fim, o treinador apenas lamenta não ter sido possível ir mais longe. "Até peço desculpas aos torcedores, a vocês, à imprensa, à direção, porque eu dei o meu melhor e tenho certeza que os atletas também procuraram fazer o máximo para atingir o objetivo, mas, quando você começa essa competição, que é muito difícil e muito curta, você tem pouco tempo para trabalhar. Mas eu fico feliz porque, no final, eu tenho certeza que se tivesse mais três jogos a gente ia começar a ficar bem, porque entenderam aquilo que nós pretendíamos fazer e eles deram um bom resultado. O Bagé é time de camisa pesada, é um time que tem muita tradição”, conclui.

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