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Nossa Norma

“Eu tenho natureza, arte e poesia, e se isso não for suficiente, o que é suficiente?” (Vincent Van Gogh)

Em 04/07/2024 às 00:10h
Giana Cunha

por Giana Cunha

Quando cheguei a Bagé, em 2003, conheci Norma Vasconcelos, justamente na Casa de Cultura. Amorosa, sorridente e com um astral cativante, uma mulher de arte, para a arte. Essa homenagem à ela é tão signigficativa! Pinacoteca Norma Vasconcellos.

Norma está eternizada nessa grande casa de arte e cultura da nossa cidade. E as palavras gentis de nossa querida Elvira Nascimento emocionaram e fazem parte do catálogo especial, que reúne as obras que fazem parte deste grande acervo. Transcrevo aqui na coluna, com a certeza de aque a arte é eterna, salva e é viva! Salve Norma!

Sobre Tua Luz (Elvira de Macedo Nascimento)

Norma, hoje a pincelada dourada de tuas auroras cobre a bela Pinacoteca de Bagé, espaço esmeradamente organizado por Heloísa Beckman, batizado com teu nome, ampliado e cuidado pelo carinho de Lúcia Gomes.

Será teu nome, sobre ela, um largo arco de luz, uma trama tenra construída pelas mãos dos artistas, por todos os que te acompanharam e inspiraram, por todos os revelados pelo mundo e os que ainda o serão um dia.

Teu voo poético tinha chão de eternidade, nossa artista da palavra, tantas vezes premiada, também poeta dos pincéis febris a desatar a beleza com a força da luz de sua pincelada. Artista nossa a fundar mundos de criação, oficinas de poesia (Cultura Sul) e plástica (Casa de Cultura), a plantar seu sol e coração no Atelier do Iporã. Quem te fez assim partejadora de caminhos e partilhas derramando arte até pelas vitrines da cidade, faminta de abrangência?

Resgataste convenções, agrediste limites, ajudaste a decifrar, ampliar e divulgar nossa cultura, senhora absolutada racionalidade e da emoção, da lucidez mais atenta e comprometida.

Onde colocar tua caudalosa defesa de nossos patrimônios, senão no rio e nas ruas da memória desta cidade que te fez, um dia, cidadã? E, hipnotizada pelo vigoroso cromatismo de Bianchetti, diluíste as perplexidades e contradições contemporâneas no duelo redentor das cores e traços. Bebeste lições em Marly Meira, Danúbio Gonçalves e tantos, e te compuseste no ardente apogeu dessa originalidade expressiva que povoa, em encanto, as casas de Bagé.

Tanto avisaste “Ainda não ardemos o suficiente para atiçar a fogueira”. A fogueira era para ti a Arte, a Cultura, a Ecologia ampla (Ecoarte), a Vida em seu sentido múltiplo, pulsante e criador.

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Um dia, enrolaste a Casa de Cultura Pedro Wayne numa imensa colcha natalina, tecida por muitas mãos. Colcha que, como tu, voou sobre a cidade até se desfazer no chão de pedra onde cravavas o teu passo arrojado e rebelde. De pano e de amor foi teu abraço gigantesco à cidade que ajudaste a iluminar.

Pois essa mulher despojada e generosa, de extraordinário talento, sol quando pintava, correnteza e puro brilho quando falava e completamente oceano quando amava, essa índia latina com o xale da resistência sobre os ombros, avançando pelas pradarias, cerros e aguadas da criação humana, será eternizada nesta longínqua planície da América por seu denso e imensurável legado...
 

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