Cidade
CTG 93 lança concurso de redação para celebrar 70 anos
por Melissa Louçan
Com o objetivo de divulgar, promover e comemorar os 70 anos de fundação, o CTG 93 organizou um concurso de redação que envolve as redes pública e privada de ensino da cidade. O concurso conta com premiação para alunos, professores e diretores das escolas. Inclusive, o convite foi entregue à Secretaria Municipal de Ensino, Coordenadoria Regional de Educação, Fundação Bradesco, IFSUL Câmpus Bagé, Colégio Auxiliadora e Colégio Espírito Santo.
Na competição, que será voltada para estudantes das séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, deve ser abordada a importância de manter viva a cultura do gaúcho como forma de preservar valores e tradições que garantirão a continuidade desta história. A temática principal é “Quem não sabe de onde vem, não sabe para onde vai”.
A professora Eduarda Botelho Vieira Polino é responsável pela coordenação do concurso, que deve encerrar inscrições no dia 15 de agosto. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (53) 999762696.
Setenta anos cultuando a tradição em Bagé
Em 9 de setembro de 1952, lideranças do campo e da cidade de Bagé, preocupadas em conservar e cultuar as tradições, reuniram-se no antigo Clube Recreativo com a intenção de criar um Centro de Tradições Gaúchas em Bagé, tendo Aristides Milano como mobilizador.
O CTG em Bagé foi criado com autonomia, portanto não filiado ao CTG “35” de Porto Alegre - até hoje não é filiado ao Movimento Tradicionalista Gaúcho. Suas regras são os usos e costumes ancestrais oriundos do campo.
O primeiro Patrão foi o Dr. Jaime Tavares, que realizou duas gestões consecutivas. Por reunir famílias “maragatas” (federalistas) e “pica-paus” (republicanos) a escolha de algum nome de um personagem histórico, poderia não agradar a um dos lados, por isso foi escolhido o nome do CTG “93” (alusivo ao nome da Revolução Federalista de 1893).
Esse nome foi proposto por João Paes Vieira, acreditando que agradaria todos e foi aceito por unanimidade. O símbolo da bandeira foi desenhado pelo Dr. Áttila Sá Siqueira, conhecido desenhista que fez a soiteira do mango enrolado à bainha da adaga e colocando a cuia e a bomba sobre as cores da bandeira do RS. O mate representa a hospitalidade, a adaga o passado guerreiro de defensor de fronteira e o mango a atividade econômica.