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Demétrio e Yupanqui

Em 04/05/2024 às 17:10h, por José Carlos Teixeira Giorgis

"O campeiro faz seus versos/Sobre suas antigas dores/E chegam esses senhores/Com um caderno na mão/Copiam o canto peão/e se dizem escritores...”, entoa o grande Atahualpa Yupanqui, à maneira de um Martin Fierro, na abertura de seu clássico e longo poema “O payador perseguido”, agora traduzido por Demétrio Xavier, em obra ilustrada por Zoravia Bettiol.

Conheci Demétrio durante meu período jurisdicional. Funcionário benquisto, admirado por sua competência e fidalguia, vez ou outra soava a guitarra em algum encontro festivo, sempre fiel ao repertório do nativismo castelhano, com sua entonação perfeita, como habitante contumaz do “sul da terra”, obediente ao fato que não há marcos ou aramados que limitem os meridianos. Isso logo o fez autoridade em repertórios dos grandes cantadores do lado de lá, entre eles o célebre Atahualpa Yupanqui, tido como um dos mais importantes artistas do folclore argentino e assim do cancioneiro latino-americano, grande compositor e violonista. Lembro aqui de outros conterrâneos também admiradores da arte de Yupanqui, como Juca Abero, Eron Vaz Mattos, Diogo Madruga Duarte e outros que se encantavam com as coplas do gênio platino, cujos versos transcendiam fronteiras. Consegui que Demétrio viesse para o Memorial do Judiciário, onde como servidor qualificado, incorporou-se à equipe da instituição e com ela dando grandeza à Terça-Feira Lírica, ao Casamento Coletivo e outras iniciativas. Mas Demétrio também contribuía para o governo e a coletividade com seu programa em emissora oficial, cujos dirigentes desde muito promoviam ensanchas para levá-lo de volta, o que aconteceu recentemente, sendo ele agora coordenador de programação ouvida e assistida, sempre evangelizando com os sons de sua viola e com suas oportunas entrevistas o mote constante de sua arte. Não estranha, pois, que assíduo e perfeccionista na língua castelhana e até incidências na pronúncia quéchua tenha se dedicado, com igual sucesso, a traduzir de Yupanqui, além do livro acima noticiado, também as festejadas crônicas do payador argentino, reunidas em “O Canto do vento”, ambas publicadas pela Editora Coragem. E, em coroamento, foram também editados os comentários, memórias e passagens de vida do cultuado Demétrio sob o título de “Cevando a palavra”, a que Luiz A. Fischer, no prefácio, considera bafejado pela 'força do conhecimento íntimo, produzido pela frequentação miúda, pela leitura pausada, pela conversa regular e pela reflexão interessada'. Os bajeenses já têm acesso às obras nas livrarias locais; e marcam elas significativo momento da literatura gaúcha.

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No passado, como sabido, nossa cidade foi palco da rivalidade dos federalistas e dos republicanos, dos castilhistas e borgistas de um lado e gasparista do outro. Em certa ocasião, fato noticiado pelo Correio do Povo de agosto de 1945, o Dr. Borges de Medeiros buscou reorganizar os diretórios municipais, criando comissões para tanto. Em Bagé, o Partido Republicano Rio-Grandense foi reestruturado por Manoel Rodrigues Athayde (presidente), Arnaldo Farias (secretário) e os vogais Bento Gonçalves da Silva, Odilon Gregório Alves e Paulo Neto Gonçalves.

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Encontrei numa arca esquecida um pequeno recorte de jornal, já bem amarelecido, referindo um caso de repercussão, acontecido a quase um século. A nota, mínima, dava conta que “o inspetor Macedônio Borges” já tinha pistas sobre o desaparecimento da “virgem da Panela do Candal”.

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