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Estado

Governador decreta estado de calamidade pública por conta das cheias no RS

Em 01/05/2024 às 23:47h

por Redação JM

Governador decreta estado de calamidade pública por conta das cheias no RS | Estado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Mauro Nascimento/Secom

Edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) da noite desta quarta-feira, dia 1º, publicou o Decreto 57.596, que "declara estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul afetado pelos eventos climáticos de chuvas intensas".

O decreto destaca que o RS é atingido por chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais de grande intensidade, sendo classificados como desastres de Nível III - caracterizados por danos e prejuízos elevados. Os eventos meteorológicos ocasionaram "danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, com a destruição de moradias, estradas e pontes, assim como o comprometimento do funcionamento de instituições públicas locais e regionais e a interdição de vias públicas", descreve o documento assinado pelo governador Eduardo Leite.

Com a entrada em vigor, fica decretado que órgãos e entidades da administração pública estadual, observadas suas competências, prestarão apoio à população nas áreas afetadas em decorrência dos eventos, em articulação com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. Acrescenta que poderá ser encaminhada solicitação semelhante por municípios, que serão avaliadas e homologadas pelo Estado.

O Decreto 57.596, que vigorará por 180 dias, também usa o padrão da Codificação e Classificação Brasileira de Desastres (Cobrade), informando que o Estado atingiu o código 1.3.2.1.4 (chuvas intensas dentro de tempestades).

Leite projeta desastre pior do que em 2023 e alerta população

Antes da publicação, no início da noite desta quarta-feira (1º/5), o governador Eduardo Leite realizou uma coletiva de imprensa na sede da Defesa Civil estadual, em Porto Alegre, para fornecer atualizações sobre a situação do Rio Grande do Sul após as intensas chuvas da semana. De acordo com o relatório da Sala de Situação, áreas que já foram impactadas durante a emergência em setembro passado correm o risco de serem afetadas novamente, exigindo a evacuação imediata de residentes em áreas de risco.

Durante o encontro com a imprensa, Leite destacou as dificuldades enfrentadas pelas equipes de resgate do Estado para realizar as operações, devido às condições meteorológicas adversas que persistem desde o início das chuvas na segunda-feira (29/4). Por isso, o governador enfatizou a necessidade urgente de os moradores que residem em áreas de risco nos municípios afetados por situações semelhantes em 2023 deixem suas residências e busquem abrigo seguro.

“Infelizmente, a situação deste ano deverá ser pior que a de 2023. Veremos ainda um aumento nos níveis dos rios devido às chuvas. Então, é crucial que as pessoas se protejam e busquem abrigo em locais seguros, longe do perigo das inundações. Também pedimos que tomem cuidado com locais de encostas, onde pode haver deslizamentos devido ao encharcamento da terra”, frisou Leite.

O governador também pediu às pessoas que não se exponham a riscos tentando acessar áreas afetadas pelas chuvas. Devido à situação grave, a Defesa Civil estadual ressaltou que é muito importante as pessoas levarem a sério as informações que são passadas, visto que a situação nos próximos dias deve se agravar ainda mais.

Durante a coletiva, foram apresentadas informações sobre a situação atual das chuvas e as previsões para os próximos dias. Após as intensas precipitações, particularmente na Região Central, conforme relatado pela Sala de Situação, tem sido observado um aumento significativo no volume dos rios Jacuí, Pardo, Taquari e Caí. Nos próximos dias, as regiões Norte e Nordeste do Estado também devem começar a sofrer as consequências das chuvas.

Leite também destacou que o governo ativou o Gabinete de Crise assim que a situação começou, estabelecendo pontos focais em diferentes regiões afetadas pelas chuvas intensas. Dessa forma, o Estado visa manter uma comunicação eficaz com as áreas mais vulneráveis.

Locais com barragens também estão sob alerta. De acordo com o relatório da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), embora não haja risco iminente de rompimento, essas estruturas estão sendo monitoradas de perto, já que não foram projetadas para regular o fluxo de água e podem não suportar os altos volumes resultantes das chuvas. As autoridades municipais de Defesa Civil já foram alertadas e os planos de atendimento a emergência das barragens já foram ativados.

Municípios que deverão ser mais afetados por enchentes

Agudo

Alegrete

Arroio do Meio

Bom Princípio

Bom Retiro do Sul

Cachoeira do Sul

Campo Bom

Candelária

Canudos do Vale

Cerro Branco

Colinas

Cruzeiro do Sul

Encantado

Estrela

Feliz

Forquetinha

General Câmara

Harmonia

Jaguari

Lajeado

Marques de Souza

Montenegro

Muçum

Novo Cabrais

Novo Hamburgo

Paraíso do Sul

Pareci Novo

Parobé

Pouso Novo

Relvado

Restinga Sêca

Rio Pardo

Roca Sales

Santa Cruz do Sul

Santa Tereza

São Jerônimo

São Leopoldo

São Sebastião do Caí

São Sepé

Sinimbu

Taquara

Taquari

Travesseiro

Triunfo

Vale do Sol

Vale Real

Venâncio Aires

Vera Cruz

Barragens em situação de emergência

UHE Castro Alves (Nova Roma do Sul)

UHE Monte Claro (Bento Gonçalves)

UHE 14 de Julho (Santa Tereza)
Pode atingir: Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Lajeado e Arroio do Meio

UHE Dona Francisca (Dona Francisca)
Pode atingir: Faxinal de Soturno, São João do Polêsine, Agudo, Paraíso do Sul, Restinga Seca, São Sepe, Formigueiro e Cachoeira do Sul

Complexo Toropi
Pode atingir: São Pedro do Sul, Mata e Toropi

Barragem de Putinga

Galeria de Imagens
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