Social
Essa tal felicidade
"Na vida, não existe nada a temer, mas a entender." (Marie Curie)
por Giana Cunha
De repente, parar. E buscar explicação para entender do que a vida é feita. Trabalho, momentos, correria e sorrisos não trazem explicações. Se vai vivendo, e quando a gente vê, o tempo passou.
Como essência, há que se pausar, olhar para a volta, olhar para o outro, olhar para si. A gente busca respostas. E isso faz parte da origem.
E são inúmeras as perguntas. Por que passamos por determinadas situações? Qual o motivo? No que aprendemos com nossas experiências? Encontrar um significado para a nossa existência pode deixar tudo mais fácil, mas pode enlouquecer também.
Mas não é todo mundo que tem por hábito mudar o foco de pensamentos e avaliar a vida como tendo sentido ou não. Normalmente, a principal reflexão é sobre: sou feliz ou não?
Dependendo do retorno que se tem, isso pode ser desafiador, até mesmo frustante. Por que buscamos só felicidade e não uma corrente de sentidos positivos? Porque aprendemos assim, ser feliz era o que importava, mas não só.
Hoje, avaliando de perto toda a trajetória da vida, percebemos que a sintonia entre os sentidos é chave para abrir as portinhas para o bem estar, para a felicidade e o prazer. Tudo está aqui, diante dos nossos olhos, é só perceber. Tomar consciência de nossos sentidos é uma arte. Cabeça nas nuvens mas pés no chão podem ser os condutores.
E sempre a pausa vem como reconexão, forçada às vezes, é verdade. Então é melhor não esperar a vida forçar paradas. Se dê a luxo, de contemplar. Certamente, esses pequenos momentos podem ser um belo começo para o caminho a ser traçado para essa tal felicidade.