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Social

Uma trajetória de disciplina, amor e sons

Em 24/03/2024 às 14:38h
Giana Cunha

por Giana Cunha

Uma trajetória de disciplina, amor e sons | Social | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Hoje vamos transitar pelo universo da música, aqui na social do Minuano. Arte de sensibilidade e muito estudo. A gente vai conhecer a história de Zaida Valentim, uma bajeense que ganhou o mundo deslizando entre os sons do piano.

A música na vida de Zaida sempre esteve presente. Já nasceu sabendo que os sons faziam parte dela. Ah, e o piano…Era encantador desde sempre. O instrumento imponente, de sons vibrantes enchia o coração de desejos.  Nos relatos da mãe, a paixão percebida desde criança, uma música no rádio, com o instrumento já mudava o comportamento da pequena Zaida.

Quando a missão já está definida, não há como mudar os planos. Com apenas 9 anos, decidiu ser professora de piano, era daquilo e com aquilo que queria viver. Com todas as dificuldades, começou a estudar. A professora, a mãe de uma amiga, a mestra Shirley Canaã, que foi responsável por sua formação básica de musicalização. 

Esse começo, hoje traz nostálgicas memórias. Os desafios para um pianista existem desde sempre. São horas de estudo solitárias. Trabalho duro que exige prática, disciplina e determinação. Coisa que uma conversa rápida com Zaida a gente percebe que ela tem.

Abrir mão da vida social, enquanto adolescente, foi regra. Tudo em nome da música.

E de Bagé, saindo do Imba, na década de 70, rompeu as fronteiras e começou a conhecer outros cantos. Formada em música pela antiga Funba (hoje Urcamp), começou a ter contato com outros horizontes. Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, ela foi atrás de novos acessos.

Tomou coragem saiu de Bagé em direção à capital paulista, com uma mala, um violão e um ursinho de pelúcia embaixo do braço. Foi o violão que garantiu o sustento. E o piano seguiu sendo o foco dos estudos. E lá abriram-se as portas, orquestras, partituras, os teatros e salas de concertos, a música em sua forma viva.

Partiu então para o Rio de Janeiro, fazer mestrado e outros leques foram abertos. A cidade maravilhosa trouxe estabilidade, vivência e ainda mais estudo. Aprendeu com a cidade e com a música e as artes de lá. Foram 40 anos vivendo no Rio, que tem um espacinho especial no seu coração. Ela ingressou como pianista de teatro musical e a gente sente na voz dela o quão enriquecedora foi essa experiência. 

Se descobriu como intérprete musical. Ingressou como professora na UFRJ, onde permanece até hoje. Virou conexão entre a academia e as artes. Do teatro foi pra TV, na Rede Globo. Dublar pianistas, ensinar atores a serem pianistas na ficção, auxiliar em direção musical. Um mundo mágico! Trabalhou com Manoel Carlos, Wolf Maia, Miguel Falabella, no cinema, no teatro e na TV, conhecendo linguagens.

Ela saiu de Bagé, mas nestes 50 anos, Bagé nunca saiu dela. A cidade representa as suas raízes. Ela viaja para dentro de si a cada estada por aqui. E essa é a fase de agora. Está em Bagé, compartilhando sua vivência, seu conhecimento profissional. De volta ao ninho, fica por quatro anos, próxima dos pais, dos amigos e mais uma vez cumprindo sua missão de dividir conhecimentos.

Zaida Valentim é viva, apaixonada pelo que faz. Ela conta o segredo e diz: “Quem tem interesse em se realizar na vida: vivam seus sonhos. Se permitam buscar. Do que vale a vida sem desafios. O meu sonho de viver da música, me cobrou atitudes. É preciso ir para sempre e pro alto, precisei sair daqui, conviver com a disciplina, projetando novos objetivos… não tem outro jeito a não ser sair do lugar, não ter medo.”

E a experiência dela, de sonho lindo realizado, impulsiona nossos exemplos femininos de sucesso. Fiquemos com os ditos de Zaida Valentim: “Uma vez, tendo certeza do que se quer, se pode até errar o caminho, mas dá sempre tempo de enfrentar e crescer. Proponha uma meta e trace a trajetória. Sem desistir, porque em algum momento a gente chega em algum lugar. A vida nos exige coragem!”

E a gente só tem a agradecer!

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