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Esportes

Da superação à superaventura: a jornada de Maurício Rochinhas em ultramaratonas

Em 24/03/2024 às 12:36h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

Da superação à superaventura: a jornada de Maurício Rochinhas em ultramaratonas | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Atleta se recuperou de grave problema de visão - Foto: Arquivo Pessoal

A vida é um verdadeiro desafio. No entanto, os obstáculos, por mais dificultosos que sejam, estão à frente para serem ultrapassados. Relacionando com o mundo das corridas, há um trajeto a ser percorrido e uma linha de chegada como triunfo prometido. É dessa forma que tem sido a trajetória do atleta Maurício Rochinhas.

Depois da superação dos desafios da saúde, com a quase perda da visão, o atleta da equipe W Runners vai para uma superaventura: a ultramaratona de Rio Grande, com um trajeto de 50 quilômetros, neste domingo, dia 24. De Bagé, também participarão os corredores Elizandro Melgarejo e André Fielk. O Jornal Minuano traz essa história como forma de incentivo às pessoas que buscam uma melhor qualidade para suas vidas através do esporte.

A origem da trilha

Essa história começa há três anos. Em busca de saúde e da adrenalina proporcionada pelo esporte, Rochinhas ingressou num grupo de corrida. A preferência era sempre por trajetos mais longos, como meias-maratonas de 21 km ou provas específicas de 24 km. A ambição de um passo maior, com a participação na ultramaratona de Rio Grande, surgiu como uma necessidade de vida, após as complicações de saúde vividas no ano passado.

Rochinhas passou por um período com graves problemas na visão, a ponto de não conseguir se enxergar no espelho. A enfermidade levou a crer que teria que abandonar o universo das corridas. Entretanto, movido pelos valores aprendidos no esporte, sobre enfrentar os desafios e adversidades, o corredor esteve de cabeça erguida na recuperação e conseguiu se reabilitar, retornando a praticar uma das suas maiores paixões: correr. “Ganhei uma força interior inesgotável. Hoje, enfrento qualquer adversidade com ‘outros olhos’ que, literalmente, já não são os mesmos de antes. No período de recuperação, ficava me imaginando competindo novamente. Foi aí que decidi e assumi um compromisso comigo mesmo, que os desafios para 2024 seriam maiores”, justifica.

E antes de iniciar o trajeto em Rio Grande, o corredor já tem o próximo desafio no seu checklist. Para 2025, mira a participação no EcoTrail do Taim, que vai envolver um percurso de 100 km pela beira do oceano, o dobro do objetivo atual.

Trabalho em equipe

Em meio a essa rota de desafios, Rochinhas recorda alguns momentos que representaram um verdadeiro obstáculo transformado em alavanca para vitórias pessoais. A que mais lhe emociona é a Meia Maratona dos Pampas, realizada em Bagé. A largada tinha sido considerada perfeita, porém, quando chegou no km 6, sentiu um peso no corpo e o rendimento caiu drasticamente.

Porém, tinha os amigos para lhe dar o combustível que faltava. “Minhas pernas já não respondiam o comando da mente, pensei em desistir. Mas lembrei que meu parceiro de equipe, o Franck Miranda, estava no km 12 aguardando minha chegada para seguir sua prova no revezamento, do qual eu também estava participando, além dos 21 km solo. Diminui o ritmo e segui até liberá-lo para seguir o percurso no meu lugar. Porém, ele encostou do meu lado e falou: ‘tu não vai desistir, segue comigo e vamos até o fim’. Com o apoio de cada colega, da Márcia Rochinhas e do João Paulo Arruda durante a prova, consegui completar. Agradeci a Deus por me manter de pé mais uma vez”, conta Rochinhas, que mesmo com a pressão arterial de 7 por 6 e tremendo de frio, conseguiu cumprir o desafio.

O valor do esporte

Das complicações com a saúde até o enfrentamento de cada quilômetro. O caso de Maurício Rochinhas é muito mais do que uma disputa competitiva. É o esporte moldando vidas, formando caráteres e mostrando o quanto o ser humano é capaz de chegar. Esse é o esporte, impulsionando a “corrida da vida”.

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