Região
RSC-473, que liga Bagé e Lavras do Sul, tem a pior avaliação da região em pesquisa de rodovias
Análise da CTN apontou situação das BRs do Rio Grande do Sul
por Jaqueline Muza
Com o objetivo de realizar o levantamento das características e avaliar as condições da malha rodoviária pavimentada brasileira, oferecendo um panorama atual da malha rodoviária, essencial ao planejamento e à operação de transporte, a CNT e o SEST SENAT pesquisaram 111.502 quilômetros de rodovias, durante 30 dias em campo.
A 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias é o maior estudo sobre infraestrutura rodoviária no Brasil. O levantamento deste ano avaliou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, o que corresponde a 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e a 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais.
Foram avaliados aspectos do Pavimento, da Sinalização e da Geometria da Via, o que permite a classificação dos trechos como Ótimo, Bom, Regular, Ruim e Péssimo. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública ou concedida), de rodovia (federais ou estaduais), por região e por Unidade da Federação.
Na região foram avaliadas as BRs 153 e 293 e a RSC-473, que teve a pior avaliação entre as pesquisadas. Conforme o estudo, o estado geral da rodovia, a sinalização e a geometria foram consideradas péssimas e a pavimentação ruim. Já a BR-293 foi considerada com o estado geral, pavimentação e geometria, bons e a sinalização regular. A BR-153 foi considerada regular em todos os critérios.
A classificação do Estado Geral compreende três principais características da malha rodoviária: Levam-se em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes. Em 2023, a avaliação Regular, Ruim e Péssimo dessas características foi: 56,8% (Pavimento), 63,4% (Sinalização) e 66,0% (Geometria da Via), percentuais que também ficaram próximos aos dos registrados no ano passado: 55,5%, 60,7%, 63,9%, respectivamente.