Região
Situação da Educação na região será tratada pela União dos Dirigentes Municipais
por Jaqueline Muza
Na próxima quarta-feira, os secretários de Educação dos municípios de Bagé, Candiota, Hulha Negra, Aceguá, Lavras do Sul, Caçapava do Sul e Dom Pedrito estarão reunidos para tratar, entre outros temas, da situação da renomada das aulas presenciais na região. Os municípios integram a regional Assudoeste da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Sul (Undime/RS). O encontro acontece no polo da UAB de Hulha Negra, às 14h.
De acordo com a presidente da Undime Regional e secretária de Educação de Hulha Negra, Adriana Delabary, a maioria dos municípios optou pela manutenção das aulas remotas e também pela entrega dos materiais de porta em porta para os alunos. Ela explica que Hulha Negra, por exemplo, está aguardando a segunda dose da imunização para a retomada das aulas presenciais. “Imunizamos 100% dos professores com a primeira dose”, disse.
Conforme Adriana, todos os secretários já confirmaram presença e, além da situação da educação nos municípios, haverá uma conversa com dirigentes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e também sobre programas federais. O presidente Estadual da Undime e secretário de Educação de Estrela irá participar do encontro.
Na região da 13ª Coordenadoria de Educação, nenhuma escola estadual voltou às aulas presenciais. Por enquanto, apenas as particulares em todos os municípios estão realizando rodízio e ensino híbrido e mantendo a Educação Infantil. Essas instituições são subordinadas ao Estado e a decisão de funcionamento cabe a cada mantenedora.
Conforme a chefe de gabinete da Secretaria de Educação e Formação Profissional de Bagé, Carmen Bueno, a rede municipal teve o reinício das aulas presenciais prorrogado na última semana e o retorno vai depender da quantidade de alunos para saber se haverá rodízio ou não.
A previsão era para retomar nesta segunda-feira com o atendimento presencial de berçários e maternais. A intenção do adiamento foi garantir que o plano de contingência de cada uma das instituições fosse aprovado, além da finalização das adequações dos espaços escolares previstos nos relatórios do Comitê de Operações Emergenciais (COE).
A comissão responsável por avaliar os planos é formada por representantes das escolas particulares, universidades, Secretaria de Educação, Conselho de Educação e Secretaria de Saúde. Eles recebem os planos e revisam para avaliar se a previsão está de acordo com o que prevê a portaria conjunta da Smed e da Secretaria de Educação do Estado.