Fogo Cruzado
Decreto permite isenção de ICMS para doações no enfrentamento da Covid-19
por Redação JM
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do PSDB, assinou um decreto que isenta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) todas as doações feitas por pessoas físicas ou jurídicas que sejam relacionadas à prevenção ao contágio e do enfrentamento ao coronavírus. A medida tem validade até o dia 31 de julho, contemplando 111 itens passíveis das isenções, como seringas, agulhas, kit intubação e respiradores.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, a medida é decorrente de convênio discutido e aprovado no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). “É mais uma medida tributária que reforça o apoio do Estado ao enfrentamento da pandemia, como as postergações de prazos de pagamento do ICMS da Receita Estadual, que auxiliam as empresas nesse momento sem precedentes”, destaca o secretário.
No fim de março, o governador Leite também incorporou na legislação estadual a isenção para uma lista de produtos que podem ser utilizados na prevenção e tratamento da Covid-19. O governador também assinou um decreto que isenta de ICMS as operações com vacinas e insumos destinados à produção no enfrentamento à pandemia causada pelo coronavírus.
Segundo o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, as medidas atendem à demanda social pela aquisição e distribuição imediata de insumos e equipamentos, auxiliando na prevenção ao contágio e no enfrentamento à pandemia. “Este é mais um apoio à ação conjunta dos administradores na contenção da doença, agora com a renúncia de impostos que possam auxiliar nas doações destinadas a hospitais ou à Secretaria da Saúde, por exemplo, seja por pessoas físicas ou entidades e empresas”, acrescenta.
As medidas da Receita Estadual tendem a colaborar para a aquisição, produção, distribuição e principalmente aplicação imediata de imunizantes, na tentativa de conter o avanço da pandemia sanitária na sociedade gaúcha que atualmente atinge seu mais alto patamar de transmissão e letalidade, exigindo ação conjunta dos administradores das esferas governamentais.