Quitanda
* Sobre siglas. A conhecida sigla LGBT, que representa diversas identificações de orientação sexual, acrescentou, por último, mais dois grupos, os pansexuais e os não binários, passando à atual LGBTQIAPN+, cujas letras significam: L (lésbicas), mulheres que sentem atração afetiva/sexual por outras mulheres; G (Gays), homens que sentem atração afetiva/sexual por outros homens; B (Bissexuais), pessoas que sentem atração por dois ou mais gêneros; T (Transgêneros), em que o gênero de nascimento é diverso daquele que as identifica; Q (Queer), pessoas que transitam entre os gêneros ou não querem ou não sabem definir qual é o seu; I (Intersexo), pessoas que não se encaixam no sexo masculino ou no feminino em questões hormonais e em outras características biológicas; A (Assexuais), os que nunca ou raramente sentem atração sexual; P (Pansexuais), pessoas que sentem atração por todos os gêneros; e N (Não-binárias) são pessoas em que a identidade de gênero não é limitada ao masculino ou ao feminino. – Revista DINHEIRO, março de 2022.
** Sobre Gerações: 1. Geração Silenciosa (1925-1945), a das crianças educadas para ouvir os adultos em silêncio. 2. Baby Boomers (1965-1964), filhos da Era de Ouro do após-guerra, época de forte expansão econômica e mundial; 3. Geração X (1980-1994), grande número de pessoas no auge da carreira, mas próximas da aposentadoria; 4. Geração Y(1980-1994), também chamados “milleniais”, força econômica em ascensão e pais da geração Alfa; 5. Geração Z (1995-2009), última geração com integrantes nascidos no século passado em meio à transição digital; 6. Geração Alfa (2010-2024), a primeira criança deste grupo nasceu no ano de lançamento do IPad, daí o cognome “glass” e correspondem a mais de 30 milhões no Brasil.
*** Sobre o tropeirismo. “Os primeiros trechos têm de ser curtos, pois o gado custa a se despegar da querência. Remancheia, tenta dar volta. Os animais são como a gente. Não é fácil deixar o lugar onde se vive. Até à meia-noite, mais ou menos, o gado pasta tranquilamente. Os tropeiros, a trote, passam a noite cantarolando e assobiando para denunciar suas presenças. Depois da meia-noite os bois vão se deitando um a um. ” – Sejanes Dornelles, num livro sobre Gumercindo Saraiva.
**** Sobre a Revolução de 1923. “Os chefes revolucionários José Antonio Netto, Antero Pedroso e Francisco Brizolara, à frente de suas forças, em número aproximadamente, de dois mil homens, atravessaram a serra da Bolena, nas proximidades de Cacimbinhas, numa distância de sete ou oito léguas, trazendo direção a este município (Bagé), onde teriam chegado ontem à tarde, nas pontas do Rio Negro”. – Correio do Povo, 28.04.1927.
***** Sobre poesia. “E descobríramos/ plátanos de outono/ E, ali, no chão/ e no leito da tela do dia/depois de abril/ a brasa outonal/do provisório/ficou. /Por teu traço e tua cor/aquecendo, quem sabe/ a vinda do essencial:/a nudez do núcleo/descascado em dor. /Nestes plátanos de outono/ aquém e além da folhagem-sonho. /Hoje, depois de abril/eu tenho dúvida:/se tu, querida amiga/os tiraste de nosso jeito único/ de ficar e ir/ou, em Bagé, da Praça da Estação/depois de abril/ naquele maio úmido”. (Mercinha).